Troca de Ideia

Tecnomacumba: uma gira ancestral com beats eletrônicos

Rita Benneditto festeja duas décadas de existência do projeto em show único, neste sábado (9/9), celebrando o aniversário de São Luís, na praça Maria Aragão.

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 08/09/2023 às 23h10
Rita Benneditto festejando 20 anos do Tecnomacumba em São Luís (Divulgação)

O TECNOMACUMBA, de RITA BENNEDITTO, celebra 20 anos de RESILIÊNCIA, RESISTÊNCIA e um MANIFESTO DE BRASILIDADE. Pra quem ainda não assistiu terá a oportunidade de curtir e dançar, neste sábado (9/9), na praça Maria Aragão, ao som do TECNOMACUMBA cantora e compositora maranhense RITA BENNEDITTO. Numa TROCA DE IDEIA, no PLUGADO, na MIRANTE FM, na noite desta quinta-feira (7/9), feriado nacional, a artista comentou sobre festejar os 20 anos do TECNOMACUMBA, juntamente com aniversário de São Luís, em uma noite dedicada aos povos de terreiros. Para ela, será uma noite de saudação a ancestralidade em que ela promete uma celebração inesquecível.

- Festejar os 20 anos do Tecnomacumba com meus conterrâneos e com São Luís será uma grande festa, uma grande gira ancestral com beats eletrônicos - assegura.

Para essa grande festa, Rita convidou os lendários multi-artistas Dzi Croquettes, Ciro Barcelos, que assina a direção artística, e Claudio Tovar, responsável pelo figurino da cantora. A noite ainda promete uma grande gira, com as participações especiais do artista visual Fernando Mendonça, da bailarina Kiusam de Oliveira e do diretor, ator e bailarino Ciro Barcelos.

O ano de 2003 representa um marco na vida de Rita Benneditto. Na ocasião, a cantora maranhense estreava o show “TECNOMACUMBA” e o nome não poderia ser mais apropriado. No repertório, pontos e rezas ligados às religiões de matrizes africanas mesclados a temas da MPB, de autores como Gilberto Gil e Jorge Ben, em que entidades-símbolos da nossa fé são louvados/evocados.

Tudo isso apresentado com arranjos modernos, em roupagem eletrônica, que saía então dos clubes e ganhava de vez as pistas mundo afora. Por uma coisa a artista não esperava: que o show seria apresentado durante 20 anos e não dá sinais de esmorecer. Mesmo durante os dois anos de recolhimento devido a pandemia da Covid que assolou o mundo, Tecnomacumba, manteve-se ativo em formatos online, e agora retorna aos palcos com força e devoção.

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Outras transformações presentes, dizem respeito às intervenções que acontecem durante o show, como a print-performance do multi artista Fernando Mendonça, que a cada apresentação escolhe um orixá para pintar, assim como a intervenção da bailarina Kiusam de Oliveira e do diretor, ator e bailarino Ciro Barcelos, que celebram os orixás Oxum e Oxóssi com belas coreografias.

A banda Cavaleiros de Aruanda, que acompanha a artista desde a estreia do projeto, conta agora com os músicos Fred Ferreira (guitarras e vocais), Wagner Bala (contrabaixo e vocais), Ronaldo Silva (bateria, programações eletrônicas e vocais) e Júnior Crispim (percussão e vocais). E no repertório, novas canções como “Mamãe Oxum” (Domínio Público) e “7Marias”, composição da própria Rita em parceria com Felipe Pinaud, lançada em 2018, quando o show completou 15 anos.

Entre os fãs do projeto estão grandes colegas de cena e de ofício. Gente como Maria Bethânia (que participou do CD ao vivo e do DVD), Alcione, Ney Matogrosso, Leci Brandão, Sandra de Sá, Margareth Menezes e companheiros de geração como Chico César, Teresa Cristina, Mart’nália, Marcos Suzano, Davi Moraes, Zeca Baleiro, entre outros.

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