Troca de Ideia

Sérgio Habibe faz show nesta quarta-feira, em São Luís

Na conversa com o jornalista Pedro Sobrinho, o cantor e compositor maranhense fala do seu retorno ao palco e do show em que terá a participação do jovem músico Léo Viana

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 06/09/2023 às 09h27

Panaquatira, Cavalo Cansado, Eulália, Solidão, Dia de Será, Cavala-canga, Ponteira e outras canções são de autoria do cantor e compositor maranhense Sérgio Habibe, que faz show nesta quarta-feira (6/9), véspera de feriado, a partir das 20h, pelo projeto SONORIDADES, no MIOLO, CAFÉ, BAR, na avenida Litorânea, no Calhau. Quem participa do show é o jovem LÉO VIANA, filho do cantor e compositor TUTUCA VIANA.

Sérgio Habibe na Mirante FM trocando ideia sobre o show Sonoridades. Foto: Lourdes Trabulsi

Sobre Sérgio Habibe

Sérgio Roberto Uchôa Habibe (São Luís/MA, 31/08/1949), artisticamente conhecido como Sérgio Habibe, filho da costureira Hilda Habibe e do comerciante Ruy Habibe , já falecidos. É autor de um notável acervo de composições. Sua obra está inserida no que de mais representativo foi feito na música popular maranhense a partir das três últimas décadas do século XX.

Compositor, cantor e instrumentista, Sérgio Habibe iniciou sua carreira na década de 70, quando arrebatou seus primeiros prêmios como compositor em festivais de música popular na cidade. No mesmo período participou da fundação, juntamente com outros artistas, do Laboratório de Expressões Artísticas (Laborarte), que impulsionou a cultural popular maranhense na época.

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Premiado pelo Ministério da Cultura e Funarte pela direção musical do espetáculo, Mambembe (Pequena História de Garcia Lorca), Sérgio Habibe integrou a caravana do projeto Pixinguinha e do show Boca a Boca, promovido pela TV Record.

Com o compositor Chico Maranhão viajou pelo país em turnê com o show I Love You, música tema do compositor Noel Rosa, tendo se apresentado em Paris pelo projeto França-Brasil. Entre as inúmeras parcerias destaque a com o grupo BOCA LIVRE.

As canções de Habibe, por terem como matriz os ricos folguedos populares, o magnífico patrimônio arquitetônico colonial e a natureza deslumbrante de São Luís, se incorporaram de forma irrevogável à cultura ludovicense. O artista integra a exuberante geração dos anos setenta, que deu início à popularização da música produzida no Estado, a partir da combinação de elementos da cultura popular com melodias e letras mais sofisticadas.

Habibe também é um dos autores, juntamente com Papete, César Teixeira, Josias Sobrinho e  Ronaldo Mota, do antológico disco “Bandeira de Aço” (1978), que veio a se tornar referência e divisor de águas da música local. É um dos fundadores do Laboratório de Expressões Artísticas do Maranhão (Laborarte) – verdadeira usina de criações e experimentalismos – que no início dos anos 70 impulsionou uma nova geração de artistas das mais diversas áreas.

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