A educação nos leva a um lugar especial: do afeto, da compreensão e a arte está aí para facilitar o processo, diz Claudiana Cotrim
A atriz nasceu em 16 de dezembro de 1969 em São João Batista-Ma, formada pelo Centro de Artes Cênicas do Maranhão em 1997, graduada em Letras e pós-graduada em Psicopedagogia.
Fluiu bastante a troca de ideia com a atriz CLAUDIANA COTRIM, no último dia 16 de fevereiro, no PLUGADO, na MIRANTE FM. Nascida em 16 de dezembro de 1969 em São João Batista-Ma, formada pelo Centro de Artes Cênicas do Maranhão em 1997, graduada em Letras e pós-graduada em Psicopedagogia, a artista constatou que o teatro não é uma atividade qualquer em sua vida. A arte para ela é baseada em teoria e engajamento.
Ao ser indagada sobre a diversidade cultural brasileira e o processo de aculturação por qual passa o povo brasileiro, CLAUDIANA foi categórica ao dizer que o problema perpassa pela educação.
- Embora saúde, segurança e todo o resto sejam fundamentais, a nossa necessidade maior neste contexto é a educação. Sem a educação a gente não sabe quem nós somos. A educação nos leva a um lugar muito especial de afeto, de compreensão das coisas. Acho que a arte está aí para facilitar o processo - defende.
Dona de uma produção artística vasta e intensa, Claudiana aproveitou o espaço para falar dos seus inúmeros projetos no seu campo de atuação para 2022.
Perfil
Claudiana Cotrim desenvolveu a pesquisa “A autonomia do ator em cena”. Ministra oficinas de teatro sobre o tema Ator-Autor-Autonomia. Como atriz, seu repertório de trabalhos inclui performances, espetáculos de teatro, oficinas de teatro, de contadores de histórias e de oratória, telenovelas, filmes e preparação de atores.
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Atuou na novela “Chamas da Vida”, da Rede Record. Na Rede Globo, teve participação nas novelas “Da cor do pecado”, “Ti-Ti-Ti”, “Avenida Brasil”, “Salve Jorge”, “Em Família”. Ganhou o prêmio de melhor atriz em 2011 com o espetáculo solo “Medeia” (baseado na obra de Eurípides) no 18º Festival Nacional de Monólogos Ana Maria Rêgo.
Integrou o elenco de “Hotel Medeia – da meia noite ao amanhecer”, no Oi Futuro (Flamengo), além de trabalhos na linguagem audiovisual: “Medeias precisam de auxílio‟ curta metragem de Gleyser Azevedo (MA); “De corpo inteiro”, filme sobre Clarice Lispector, de Nicole Algranti; e “O próximo rosto” curta metragem de Stéphane Dosse (França, 2009). Criou o projeto Teatro na Corte, com apresentações cênicas em espaços extracotidianos. Atuou também como atriz em “Os Homens Também Amam” (direção de Rodrigo Scheer, Teatro Clara Nunes, Rio), “Detetive – a peça” (direção do Rodrigo Scheer, Teatro Cândido Mendes, Rio), “Intervalo‟ (direção de Josué Soares Teatro Vannucci, Rio). Dirigiu o espetáculo-solo “Andarilho”, com o ator Carlos Rosario.
Atualmente está em cartaz com o espetáculo RUGAS, um espetáculo sem botox, com a atriz Vanja Freitas , direção do Amir Haddad e dramaturgia de Herton Gustavo Gratto (ganhador do prêmio de melhor dramaturgia no FITA). Durante a pandemia desenvolveu um projeto de "lives" sobre poesias brasileiras e estrangeiras. MOMENTO POESIA - Fazendo uma pergunta ao espectador: Qual a poesia que marcou sua vida? Chama-se Momento Poesia.
Em montagem com ‘CLARICE 100 anos depois”, solo inspirado em Clarice Lispector, em comemoração aos 100 anos da autora e ‘Pra que servem as Mãos? Ou 9min e 23 segundos’ performance inspirada na morte do George Floyd. . Membro da Academia Joanina de Letras Ciências e Saberes Culturais de São João Batista-Ma.
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