Carioca Monique Kessous lança single S.O.S e fala do desejo de visitar ao Maranhão mostrar sua musicalidade.
A cantora e compositor falou da parceria com Flávia Bittencourt na Live beneficente cuja doações foram feitas para Casa Sonho de Aline. Também comentou sobre o cenário cultural brasileiro, que definiu como delicado.
O Brasil é uma fonte inesgotável de músicos. A cantora Flávia Bittencourt recomendou via mensagem de whatsapp o single S.O.S. da cantora e compositora carioca, Monique Kessous. E logo articulei uma conversa com a artista que topou.
E no bate-papo que tivemos nesse domingo (22/5), ela comentou sobre a relação com Flávia Bittencourt. Segundo ela, a parceria surgiu com o convite da cantora maranhense para que ela participasse da live em benefício do projeto Sonho de Aline, realizado no último dia 20 de maio. Com o apoio do Grupo Mirante, o evento reuniu diversos artistas, entre os quais, Elba Ramalho, Quinteto Violado, Rita Benneditto, Áurea Maranhão, Célia Sampaio, Luciana Bittencourt, Nando Cordel, Pão Com Ovo, Gilson César, Tom Cléber, entre outros.
- A Flávia me convidou para participar de um projeto super-bacana, que ela é madrinha, é um projeto chamado Sonho de Alice, que contou com a participação de vários artistas. Foi muito bom participar deste projeto que ajuda crianças. Agradeço muito a Flávia pelo convite - agradece.
Já na estrada há algum tempo e dona de um currículo extenso, Monique Kessous se define como uma artista que faz uma música que acredita sem preocupar com o "mainstream" que alimenta cultura de massa.
- Eu faço o que acredito. Faço a músicas que fazem sentido para mim, com as mensagens que eu quero passar para as pessoas, com as mensagens que eu acredito, com os sentimentos que acho pertinente para aquele momento. Eu me defino desta maneira. E o meu público é um resultado disso. São as pessoas que se identificam com a minha música, que me seguem. O meu trabalho de alguma maneira significa alguma coisa para elas. O meu caminho é muito esse, por esse viés do que me alimenta e, consequentemente, acaba atraindo pessoas que se alimentam da mesma energia - explica.
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O single S..O.S. foi gravado há dois pela Monique Kessous. Ela conceitua como uma música como uma energia astral, uma mudança cósmica. Para Monique, a canção, que foi bem recebida pelo público, está, também, relacionada com este momento de Pandemia que atinge e assusta o mundo.
- Esta música fiz há dois anos. Ela fala sobre um desespero neste momento. Eu não sou a mais pessoa que era antes. As coisas estão estranhas por aqui. Depois fala S.O.S. Na própria música, a gente cria a possibilidade da gente ter um novo olhar, transformar em copo d´água a tempestade, a gente entender que tudo é passageiro. Vai passar - assegura.
Quando indagada sobre o cenário cultural brasileiro na atualidade, Monique definiu como delicado, mas acredita que fazer música, fazer arte, se traduz como resistência.
- A gente vive este momento muito delicado, vamos chamar assim. É muito triste ver a cultura brasileira tão rica, tão maravilhosa ser tratada desta maneira, que têm artistas tão incríveis, obras que a gente reverencia, parte da nossa vida, do inconsciente coletivo brasileiro. Acho que fazer música, fazer arte, de alguma forma, é resistência. Temos que lutar por isso, a cultura, a arte reflete a vida, a realidade daquele momento. O artista reflete o seu tempo. Isto é fundamental continue existindo, pois sem arte, imagina, ninguém viveria. Neste momento de crise sanitária, de pandemia, as pessoas estão se nutrindo de arte, consumindo filmes, séries, ouvir música, ver lives. Tudo isso é fundamental - recomenda.
Monique fechou entrevistando declarando que logo que a tempestade passe virá ao Maranhão para mostrar a sua sonoridade.
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