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Coluna Via Digital por Lucia Camargo Nunes, economista e jornalista especializada no setor automotivo.
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Accord retorna ao Brasil e agora faz quase 18 km/litro

Sedã grande da Honda chega com renovações no design, evolução da motorização híbrida autorrecarregável e novos conteúdos .

Por Lucia Camargo Nunes*

Atualizada em 16/10/2023 às 15h13

A Honda começa a entregar no final de novembro as primeiras unidades do Accord, que retorna ao Brasil em sua 11ª geração.

O sedã grande, de quase 5 metros de comprimento, ganhou um refresh no design e, assim como o novo Civic, tem linhas discretas e sóbrias. Capô longo, faróis afilados em full LED, rodas de 18” e traseira fastback são os destaques.

O interior é muito sofisticado, com materiais de boa qualidade, e conta duas telas: o painel de instrumentos de 10,2” e o multimídia de 12,3”. Além disso, head-up display, 5 carregadores de celular e sistema de som de alta definição Bose com 12 alto-falantes. O porta-malas acomoda 574 litros, o mesmo volume da geração anterior.

A Honda evoluiu o sistema híbrido autorrecarregável do Accord: são dois motores elétricos (um funciona como gerador) e o outro que traciona as rodas e rende 184 cv de potência e 34,1 kgfm de torque, além do novo motor Atkinson 2.0 de 146 cv e 19,2 kgfm. A transmissão é a e-CVT. Com isso, a potência combinada é de 207 cv.

O sistema opera automaticamente qual motor vai funcionar conforme a situação de rodagem. A bateria de 1 kWh oferece alcance de 13 km, apenas, no modo elétrico. Seu consumo pelo Inmetro na cidade é 17,8 km/l e na estrada: 16,1 km/l.

Em segurança, o sistema Sensing traz novas câmeras de 90 graus, sistema de frenagem para mitigação de acidente, controle cruzeiro adaptativo; sistema de permanência em faixa, sistema para mitigação para evasão de pista, farol alto automático, câmera de ré, monitor de atenção do motorista, assistente de partida em rampa e 8 airbags, entre outros itens.

Importado dos EUA e disponível em única versão, o Honda Accord Advanced Hybrid custa R$ 324.900.
 

BYD quer transformar Bahia no ‘Vale do Silício brasileiro’

Depois de muitas negociações, finalmente a BYD tomou posse das instalações da antiga fábrica da Ford, em Camaçari (BA).

Com a promessa de investimento de R$ 3 bilhões, a chinesa planeja iniciar a produção de veículos elétricos no final de 2024. Haverá também uma planta dedicada à produção de caminhões e ônibus elétricos e outra Uma terceira linha voltada à exportação de lítio e ferro fosfato processados para produção de baterias. Um centro de pesquisa e desenvolvimento será erguido em Camaçari.

A operação deverá gerar 5 mil postos de empregos diretos e indiretos. Nessa primeira fase, a estimativa é fabricar 150 mil unidades de modelos leves por ano, número ousado: esse foi o volume próximo do que a Toyota produziu em 2022 no Brasil.

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CEO da BYD - Wang Chuanfu posse da fabrica - Foto: Joa Souza-GOVBA

O governo da Bahia, por sua vez, anunciou um projeto de lei que isenta em 100% o IPVA de carros elétricos até R$ 300 mil e IPVA de 2,5% para veículos elétricos acima desse valor.

A BYD já possui instalações de chassis de ônibus e de painéis fotovoltaicos em Campinas (SP) e de baterias de ônibus em Manaus (AM).

Não há confirmação oficial, mas a expectativa é que saiam dessa linha de produção baiana os modelos Song Plus (híbrido) e Dolphin (elétrico).

O Dolphin, aliás, é motivo de celebração pela marca: já registrou mais de 5 mil unidades vendidas em 3 meses. O entusiasmo é tanto que o CEO da BYD, Wang Chuanfu, declarou que quer tornar a Bahia “no Vale do Silício brasileiro”.

GWM Ora 03 tem autonomia divulgada pelo Inmetro

Outro modelo elétrico que promete agitar o segmento é o Ora 03, o primeiro elétrico da GWM no Brasil, a preços competitivos.

O Inmetro divulgou na semana passada autonomia de 319 km para o compacto na opção GT, em percurso misto (urbano e estrada). Se rodar só na cidade, o alcance pode chegar a 400 km.

Em pré-venda, o GMW Ora 03 começa a ser entregue no início de dezembro. A versão Skin custa R$ 150 mil e o GT, R$ 184 mil.

O que diferencia as versões, ambas com 171 cv, é o acabamento, itens de série e a capacidade da bateria: na Skin ela é de 48kWh (autonomia ainda não foi divulgada) e na GT, 63 kWh.

Neste mês, as primeiras unidades chegam às lojas para início do programa de test drive.
 

*Lucia Camargo Nunes é economista e jornalista especializada no setor automotivo, editora do portal www.viadigital.com.br e do canal @viadigitalmotors no YouTube. E-mail: lucia@viadigital.com.br

Accord retorna ao Brasil e agora faz quase 18 km/litro

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