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Coluna Via Digital por Lucia Camargo Nunes, economista e jornalista especializada no setor automotivo.
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BYD lança primeiro híbrido e promete fazer ‘barulho’

Marca chinesa estreia Song Plus, que combina motores a gasolina e elétrico, com sistema inteligente de modos de utilização para superar os 1 mil km de autonomia.

Lucia Camargo Nunes*

Atualizada em 02/05/2023 às 23h39
BYD Song Plus. (Foto: divulgação / BYD).

A BYD é uma marca chinesa que produz baterias, painéis solares, está construindo o VLT de Salvador... e também ônibus, caminhões e carros elétricos. Já tem três fábricas no Brasil: de ônibus elétrico e de módulos fotovoltáicos em Campinas (SP) e de baterias em Manaus (AM).

BYD quer dizer “Build Your Dreams” (ou construa seus sonhos), uma empresa de soluções elétricas para a mobilidade. Desta vez a marca está trazendo para o Brasil seu primeiro modelo híbrido plug-in, o Song Plus DM-i.

Por fora, o SUV de 4,7 metros, chama a atenção pelo design imponente, com boas inspirações: a BYD trouxe para seu time designers de Audi e Mercedes-Benz. Rodas de 19”, faróis e lanternas de LED, grade tipo colmeia e barra que interliga as lanternas ressaltam seu visual de dragão, segundo a marca. O porta-malas é grande, acomoda 574 litros.

Mas o destaque deste híbrido é sua inédita tecnologia DM-i, que combina os modos de utilização, priorizando o elétrico. São dois motores: 1.5 a gasolina de 110 cv de potência e 13,7 kgfm de torque combinado a outro motor elétrico de 179 cv e 32 kgfm. A potência combinada é de 235 cv.

O sistema elétrico usa bateria blade, de longa duração. Roda 51 km no modo elétrico e mais 1.000 km no modo híbrido. O consumo na cidade é de 25 km/l e na estrada, 23,3 km/l.

Sem a atuação do motorista, o Song Plus pode operar em três modos: elétrico, em velocidades médias ou baixas, na cidade; híbrido paralelo, que concilia motor a combustão com o elétrico, em baixas e médias velocidades quando precisa de uma rápida aceleração; e híbrido série, que opera os motores a combustão e elétrico quando o carro está em alta velocidade.

BYD Song Plus. (Foto: divulgação / BYD)

No interior, painel digital de 12,3”, multimídia com tela de 12,8” pode ficar em posição horizontal e vertical e inclui 9 alto-falantes. Conta com boas tecnologias de conforto e segurança, como 6 airbags, piloto automático adaptativo, reconhecimento de sinais de trânsito e frenagem de emergência, além de um amplo teto solar.

O BYD Song Plus DM-i custa R$ 269.990. Bom desempenho, acabamento de alta qualidade e conteúdos relevantes colocam o BYD híbrido em vantagem a Jeep Compass 4xe (R$ 350 mil) e Toyota RAV4 (R$ 302 mil).

Na pré-venda, teve suas 400 unidades comercializadas e agora as próximas só chegam em 2023.

Abarth estreia no Brasil em corpo de SUV

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A Fiat escolheu o Pulse para estrear sua divisão esportiva Abarth no Brasil, que apesar de ser considerada uma marca separada, terá carros à venda nas próprias concessionárias Fiat.

Pulse Abarth. (Foto: Divulgação / Stellantis)

Mais do que uma versão esportiva, o Pulse Abarth herda da versão Impetus alguns equipamentos, mas tem seus diferenciais. Entre eles, o motor 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm que equipa Toro, Fastback e os Jeep Compass e Commander. A transmissão é automática de 6 marchas. De inédito, vem equipado com freio de estacionamento eletrônico, apresentado antes no Fastback.

Foram necessárias calibrações para adequar sua esportividade em acelerador, comando de válvulas, relação de marcha e controle de estabilidade. A engenharia também mexeu em suspensão e freios.

O SUV compacto esportivo custa R$ 149.990, e traz itens como central multimídia com tela de 10”, ar-condicionado automático digital, frenagem automática de emergência, alerta de mudança de faixa, carregador por indução, bancos de couro com abas laterais e badges do escorpião Abarth na grade e para-lamas.

E também um Abarth subcompacto

Além do Pulse Abarth, a Stellantis anunciou que vai importar o Abarth 500e, proposta inédita de um esportivo elétrico. De incomum, traz até o ruído de um motor a gasolina, se o motorista sentir saudades.

Abarth 500e. (Foto: divulgação / Stellantis)

O subcompacto nervosinho tem motor de 155 cv de potência e 23,9 kgfm de torque em três modos de condução. A marca não divulga sua autonomia, mas catálogos europeus indicam média de 225 km. É possível recarregar 80% de sua bateria de 42 kWh em 35 minutos. Ou bastam 5 minutos na tomada rápida para fazê-lo andar 40 km.

Preços e demais detalhes só serão revelados quando desembarcar por aqui, provavelmente na segunda metade de 2023.

*Lucia Camargo Nunes é economista e jornalista especializada no setor automotivo, editora do portal www.viadigital.com.br. E-mail: lucia@viadigital.com.br

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