SÃO LUÍS – A vida do Maranhão Vôlei na Superliga Feminina está bastante complicada. O time venceu apenas um dos catorze jogos que fez na competição nacional. Os resultados ruins aumentaram a pressão sobre a equipe, que amarga a penúltima colocação na tabela. E as críticas ao desempenho do time dentro de quadra fizeram com que o técnico Chicão desse adeus ao MV. A saída de Chicão e a chegada de Paulo Barreto mostram o descontentamento da diretoria com o antigo treinador que não conseguiu fazer o Maranhão Vôlei render em quadra. Mas Chicão agora é passado. Paulo Barreto é o presente.
E, como presente do Maranhão Vôlei, Paulo Barreto terá de se se tornar o "salvador" e arrumar a casa. Em entrevista ao jornal O Estado, o novo técnico do MV disse saber que terá uma missão difícil. Com 44 anos, o mineiro fez sua carreira como treinador em Portugal, onde conseguiu o tricampeonato nacional feminino com Cube Desportivo Ribeirense.
Barreto terá sua primeira oportunidade em dirigir um time na competição mais importante do país, que ele garante sempre ter sido seu sonho. “Sempre sonhei atuar na Superliga, mas estar em Portugal inviabilizava a realização desse sonho. Quando retornei ao Brasil, todas as equipes já estavam formadas. Vinha pedindo a Deus o desafio de trabalhar nessa que é a maior competição do Brasil”.
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E, para acabar de vez com a sequência de derrotas do Maranhão Vôlei, Barreto quer trabalho intenso. Mas será que só trabalho vai resolver as coisas? “Agora é trabalhar muito para reverter o atual quadro. O importante é o grupo entender a importância do projeto e reagir com satisfação, com alegria e com a certeza da responsabilidade que temos para com a torcida maranhense”, explicou o técnico.
O próximo desafio do Maranhão Vôlei será na sexta-feira (23) contra o Rio de Janeiro fora de casa.
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