RIO DE JANEIRO - Contratado pela gestão de Patrícia Amorim, que antecedeu Eduardo Bandeira de Mello na presidência do Flamengo, Dorival Júnior nunca esteve tão perto de deixar o comando da equipe da Gávea. Duas derrotas consecutivas no Campeonato Carioca colocam o trabalho do treinador em cheque.
Mano Menezes, que está desempregado desde que caiu da Seleção Brasileira, pinta como virtual sucessor no banco rubro-negro, por conta da boa relação que tem com o diretor executivo Paulo Pelaipe, com quem trabalhou no Grêmio.
A ótima campanha na fase de grupos do primeiro turno do estadual, porém, mantiveram Dorival como treinador do clube, mas os tropeços diante do Botafogo, na semifinal da Taça Guanabara, e a virada sofrida na estreia da Taça Rio, contra o Resende, o fazem balançar no cargo. Apesar do momento conturbado, Dorival vê a situação com serenidade.
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“Quem trabalha em grandes clubes do futebol brasileiro, como é o Flamengo, tem que estar preparado para lidar com pressão. Se não souber lidar com pressão não vai dar certo. Há dez dias o Flamengo era a sensação do campeonato. Hoje estamos pressionados. Isso faz parte do futebol. Nós profissionais sabemos lidar com isso, porém somos mais equilibrados no raciocínio e sabemos que nem tudo está certo quando se ganha e nem tudo é um caos quando se deixa o gramado derrotado”, comentou.
O treinador terá cerca de dez dias para trabalhar a equipe para a segunda rodada da Taça Rio, diante do Boavista, no Engenhão, no dia 23 de março. Nova derrota pode significar o fim da linha para Dorival no Flamengo.
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