SÃO PAULO - A Seleção Brasileira de vôlei feminino entrou em quadra neste sábado em busca do título inédito do Mundial da categoria, contra a Sérvia. A equipe comandada por José Roberto Guimarães não conseguiu segurar as campeãs da última edição do torneio e perdeu por 3 sets a 0, com parciais de 26/24, 25/22 e 25/17.
Esta é a quarta vez que o Brasil bate na trave no Mundial. Em 1994, 2006 e 2010, as brasileiras também foram vice-campeãs da competição. A Sérvia, por sua vez, conquistou o bicampeonato do torneio. Na última edição, em 2018, a equipe derrotou a Itália na final, por 3 a 2.
Bloqueio alto e ataque forte anulam o Brasil
As equipes começaram a partida demonstrando certo nervosismo. Ambas errando passes e fazendo pontos a partir de levantamentos quebrados e largadas. Após o Brasil conseguir manter uma vantagem de dois pontos, a Sérvia conseguiu empatar e virar. Quando a parcial caminhava para seu final, com 20 a 20, o bloqueio sérvio cresceu e parou dois ataques fortes das brasileiras. A Seleção, por sua vez, não contou com um bom desempenho de Carol, melhor bloqueadora da competição, na rede durante os últimos pontos e sofreu no quesito. Assim, as adversárias fecharam com 26 a 24.
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A Seleção voltou à quadra melhor e abriu quatro pontos de vantagem, com um bom trabalho das centrais. A ponteira Boskovic passou a virar muitas bolas, com ataques muito fortes e altos, algumas vezes por cima do bloqueio do Brasil. Apesar de ficar na frente em boa parte do set, as brasileiras não conseguiram segurar a crescente sérvia e tomaram a virada. Os saques das adversárias passaram a entrar e criaram ainda mais dificuldade para a equipe. Com o bloqueio alto, as europeias venceram de novo, por 25 a 22.
No terceiro set o Brasil seguiu com dificuldades para passar pelo bloqueio adversário. As brasileiras cometeram muitos erros, chegando a deixar uma bola de graça cair após uma confusão entre quem teria que pegá-la. A Sérvia não diminuiu o ritmo em momento algum e Boskovic seguiu liderando os ataques da equipe. A Seleção tentou desafogar suas bolas com a capitã Gabi, que muitas vezes parou no bloqueio rival. Com a maior vantagem da partida, as europeias fecharam a última parcial com 25 a 17.
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