Olimpíada

André Jardine valoriza solidez defensiva do Brasil diante do Egito

Seleção Brasileira está garantida nas semifinais da Olimpíada.

Imirante Esporte, com informações da CBF

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
André Jardine, técnico da Seleção Brasileira Olímpica. (Lucas Figueiredo / CBF)

SAITAMA (JAPÃO) - Um grande desafio e uma grande atuação da Seleção Brasileira. Em seu primeiro jogo eliminatório na Olimpíada de Tóquio 2020, o Brasil teve bom desempenho e derrotou o Egito por 1 a 0, com gol de Matheus Cunha. Técnico da Seleção, André Jardine ficou satisfeito com o que viu em campo, especialmente pela solidez apresentada pela defesa comandada por Diego Carlos e Nino.

Em entrevista coletiva após a vitória, neste sábado (31), o treinador valorizou as experiências vividas pela Seleção ao longo do torneio e ressaltou a importância delas para a boa atuação da defesa neste jogo.

"As situações que a gente vai vivendo na competição vão nos dando algumas experiências, que a gente vai aproveitando. O próprio jogo da Costa do Marfim, onde a gente teve que defender com um a menos, nos fortaleceu muito como equipe. A adaptação que a gente teve no jogo contra a Arábia Saudita, no segundo tempo, trabalhando com uma linha de cinco", lembrou, antes de analisar a importância disso para evoluir como equipe:

"Esses pequenos ajustes vão somando, vão dando experiência, que vai nos dando a possibilidade de identificar o jeito que o adversário ataca, o jeito que o adversário joga e escolher sempre a melhor estratégia defensiva".

Se a defesa foi sólida, o ataque foi muito produtivo. Desde o minuto inicial, o Brasil conseguiu se impor dentro de campo, criando oportunidades e levando perigo ao gol do Egito, que tinha a melhor defesa da competição até o início do jogo. Para Jardine, um dos méritos da equipe foi entender que o jogo exigiria muita resiliência dos atletas, porque nem sempre as coisas dariam certo.

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"Foi um jogo bastante duro, bastante difícil, contra uma seleção que se classificou com muitos méritos em uma chave muito complicada, teve resultados importantes, era a defesa menos vazada da competição. Sabíamos que seria um jogo que iria nos exigir paciência, uma mentalidade muito forte", avaliou.

Apesar de elogiar a atuação da equipe, André Jardine chamou atenção para o alto número de oportunidades desperdiçadas. A Seleção nem esperava ter tantas chances, como o próprio técnico admitiu, mas a vitória pelo placar mínimo não condisse com o que foi apresentado em campo. Nos minutos finais, o Brasil correu riscos que poderia ter evitado, como reforçou Jardine.

"Era um time perigoso nos contra ataques, com atacantes rápidos, fortes fisicamente. A gente teria que matar nas chances que tivéssemos. Sabíamos que não teríamos muitas chances no jogo. Talvez o único pecado do jogo foi não ter conseguido fazer o segundo gol, que nos daria uma tranquilidade maior. São sempre jogos muito apertados, decididos nos detalhes", admitiu.

Depois de derrotar o Egito, o Brasil enfrentará o México na próxima terça-feira (3), em jogo válido pelas semifinais da Olimpíada de Tóquio 2020.

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