TORONTO – De portas abertas. O retorno de Iziane à Seleção Brasileira de basquete feminino foi muito bem aceito entre as jogadoras da equipe nacional. Um dos principais nomes da seleção que está em Toronto para a disputa dos Jogos Pan-Americanos, a pivô Kelly, de 35 anos, afirmou, em entrevista à Gazeta Esportiva, que o Brasil precisa da ala maranhense. Remanescente da “geração de ouro”, Kelly sabe que é preciso contar com Iziane na equipe.
A pivô, que já atuou pelo Maranhão Basquete por duas temporadas, elogiou o retorno de Iziane à Seleção Brasileira. Motivada a disputar as Olimpíadas do Rio de Janeiro no ano que vem, Kelly destacou o amadurecimento da ala maranhense, que teve passagens um tanto quanto polêmicas com a camisa do Brasil.
Em 2008, no Pré-Olímpico de Madri, Iziane se desentendeu com o então treinador Paulo Bassul e se recusou a entrar em quadra. Em 2012, foi cortadas das Olimpíadas de Londres por indisciplina. Mas estas situações, para o grupo de jogadoras da Seleção Brasileira já estão superadas.
“Eu fiquei feliz, achei uma atitude corajosa ela aceitar. Eu disse para ela que a Seleção precisa de uma pessoa com a ousadia, a velocidade e a determinação que ela tem. Hoje nós temos um treinador que é uma pessoa que está sempre aberta a opiniões e dá liberdade. A resposta dela tem que ser em quadra. Ela tem muito a acrescentar. Todo mundo já errou, um atleta dizer que teve uma trajetória de glória sem erros é impossível. Todos tiveram dificuldade e erraram, é isso que faz as pessoas crescerem. Se ela aprendeu isso e amadureceu, está pronta e vou dar suporte. O grupo a recebeu com respeito e ela também nos respeitou muito”, explicou Kelly.
Iziane não está em Toronto com a Seleção Brasileira. No entanto, ela está nos planos do técnico Luiz Augusto Zanon para a preparação das Olimpíadas do Rio de Janeiro no ano que vem.
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