FORTALEZA - Depois de ter renunciado à presidência da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) há um ano, Aécio de Borba Vasconcelos foi indiciado nesta segunda-feira pela Polícia Civil do Ceará. O dirigente é acusado de formação de quadrilha, estelionato, crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
A Arfe Produções Logísticas é a pivô das investigações. O processo averigua o desvio de R$ 31 milhões em patrocínios do Banco do Brasil e dos Correios para a CBFS, entre os anos de 2013 e 2014. A empresa fez os contratos com as estatais e, com isso, os executivos Felizardo da Nóbrega Machado e José Armando Silva Gondim, proprietário da firma e genro de Aécio de Borba, também foram indiciados.
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Além de Aécio de Borba e dos executivos da Arfe, a Polícia também indiciou Renan Tavares (ex-presidente da CBFS e atual vice-presidente de competições da entidade) e Louise Anne Vale Bedê (membro da atual diretoria da CBFS).
Segundo as investigações, a Arfe “lavou o dinheiro” do patrocínio obtido no Banco do Brasil e nos Correios. A empresa tinha um escritório ao lado da sede da CBFS, em Fortaleza. De acordo com o delegado Jaime de Paula Pessoa, a firma fez depósitos nas contas pessoais de Renan Tavares e Louise Bedê.
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