BELÉM - A família da vocalista da banda Doce Desejo, Cinthia de Cássia Silva do Rosário, que morreu após cair de um trio elétrico, vai pedir nesta quarta-feira (21) que a Polícia Civil de Belém assuma as investigações sobre o acidente. Atualmente, o inquérito corre na polícia de Barcarena, cidade a 35 km da capital paraense, onde a cantora se apresentava, no sábado (17), quando foi atingida por um fio, perdeu o equilíbrio e caiu.
Fabrício José Silva do Rosário, de 30 anos, irmão da cantora, contou ao G1 que na quarta-feira, além de pedir a entrada da polícia de Belém no caso, a família também vai a Barcarena para saber o que já foi apurado no inquérito. “Queremos que tudo seja investigado da forma mais correta possível”, disse o irmão da artista.
Os parentes de Cinthia vão esperar a conclusão do inquérito para entrar na Justiça. Eles não descartam a possibilidade de processar os organizadores da festa em Barcarena.
O irmão da vocalista conta que a família tem recebido a visita de fãs e de amigos da vocalista. Muitos, também artistas, estavam se apresentando fora de Belém e demoraram a saber da morte. “Todos estão muito chocados. Ela estava em uma boa fase e, depois do carnaval, ia abrir uma casa de shows em Belém”, contou. Há seis anos na banda Doce Desejo, Cinthia já tinha gravado três CDs.
O acidente
Cinthia caiu de um trio elétrico durante um show às 23h do sábado (17). Ela foi levada às pressas para Belém e morreu na manhã de domingo (18) no Hospital Metropolitano. O outro vocalista da banda, namorado de Cinthia, também caiu, mas teve ferimentos leves. Fios de telefonia ficaram enroscados em um trio elétrico e, quando se soltaram, atingiram os músicos, que perderam o equilíbrio.
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