IMPERATRIZ - O advogado Ricardo Barbalho, indiciado pela morte do médico Bruno Calaça, deixou a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz na noite dessa quarta-feira (25), após uma decisão da juíza Denise Pedrosa, da Vara de Inquéritos e Custódia. De acordo com a decisão, Ricardo deveria sair monitorado por uma tornozeleira eletrônica, mas não havia equipamento disponível no presídio.
Ele estava preso temporariamente desde o dia 9 de agosto e com a conclusão do inquérito que apura a morte de Bruno deve responder por ameaça e lesão corporal que resultaram na morte do médico.
O policial militar Adonias Sadda continua preso e foi indiciado por homicídio duplamente qualificado. Já o pecuarista Wwaldex Cardoso não foi indiciado, segundo a Polícia Civil, por falta de provas contra ele, que também aparece nas imagens conversando com o PM o e advogado momentos antes do assassinato do médico.
Hoje completa um mês da morte de Bruno Calaça e a boate onde o crime aconteceu voltou a funcionar no fim de semana, após o pagamento de multa por exceder o horário permitido.
A Vara de Inquéritos e Custódia informou que o processo corre em segredo de justiça e por meio de nota, a Secretaria de Administração Penitenciária disse que o alvará determinou que o investigado fosse posto em liberdade mesmo sem disponibilidade do equipamento e que ele deve se apresentar para colocar a tornozeleira no dia 9 de setembro.
Veja a nota da íntegra:
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informa que, Ricardo Pereira da Silva, de 32 anos, foi posto em liberdade por alvará de soltura expedido pela juíza titular da Central de Inquéritos e Custódia de Imperatriz, Denise Pedrosa Torres, no dia 25 de agosto.
A Seap ressalta que o alvará determinou que o investigado fosse posto em liberdade mesmo não havendo ainda a disponibilidade do equipamento. E que, na data determinada pelo Termo de Compromisso ele deve se apresentar para colocar a tornozeleira, no dia 9 de setembro.
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