Em novo depoimento, policial suspeito de matar médico em Imperatriz sustenta versão de tiro acidental
Médico Bruno Calaça, de 24 anos, foi morto a tiros na madrugada dessa segunda-feira (26), em uma festa realizada em Imperatriz.
IMPERATRIZ - O policial militar Adonias Sadda, preso pela morte do médico Bruno Calaça, de 24 anos, prestou novo depoimento à Polícia Civil do Maranhão, nessa quinta-feira (29), e segue afirmando que o tiro à queima-roupa contra o médico foi acidental. Toda ação foi registrada por imagens de câmeras de segurança da boate onde aconteceu o crime, na madrugada dessa segunda-feira (26), em Imperatriz.
Desde o dia do crime, mais de 10 pessoas já prestaram depoimento acerca do caso, entre elas o irmão de Bruno, William Calaça, que afirmou não ter havido qualquer discussão anterior ao homicídio, com o envolvimento da vítima.
O titular da Delegacia de Homicídios de Imperatriz diz que a conclusão do inquérito depende da intimação de testemunhas e, principalmente, dos dois homens que aparecem nas imagens ao lado do PM, que ainda não foram localizados. Segundo o delegado Praxísteles Martins, além do PM, mais três pessoas são investigadas pelo homicídio, ele espera esclarecer a motivação para concluir o inquérito nos próximos dias.
O soldado Adonias Sadda, suspeito de matar o médico Bruno Calaça, continua preso no quartel do 3ª BPM, em Imperatriz.
Relembre o caso
Bruno Calaça Barbosa, que havia se formado no curso de medicina há menos de um mês, foi morto a tiros em uma festa realizada em um estabelecimento na avenida Beira-Rio, na madrugada dessa segunda-feira.
De acordo com testemunhas, o jovem foi morto após um desentendimento com uma terceira pessoa envolvida, mas o soldado Adonias Sadda acabou atingindo o médico. O corpo de Bruno Calaça foi enterrado nessa terça-feira (27) em Porto Nacional, no Tocantins, onde a família da vítima mora.
Prisão do policial
Adonias Sadda foi preso no fim da tarde dessa terça-feira (27), escondido na casa de um advogado, no bairro São José do Egito, em Imperatriz. Em depoimento nessa quarta-feira (28), ao ser questionado sobre o paradeiro da arma, o soldado disse que ela não pertence a corporação e que teria sido perdida.
A polícia ainda está à procura dos dois amigos de Adonias que aparecem nas imagens momentos antes do crime. De acordo com o delegado, eles também podem responder pela morte de Bruno, além dos responsáveis pelo estabelecimento, que funcionava fora do horário permitido por lei.
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