Coronavírus

Hospital Municipal de Campanha será desativado em Imperatriz

Atendimento para internações por Covid-19 deve ser remanejado para alas do HMI e UPA São José.

Tatyna Viana / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Hospital de Campanha de Imperatriz.
Hospital de Campanha de Imperatriz. (Divulgação)

IMPERATRIZ - Com índice de ocupação de leitos praticamente zerado, baixo número de solicitações e avanço da vacinação contra a Covid-19, a Prefeitura de Imperatriz desativará o Hospital Municipal de Campanha nesta sexta-feira (30). A unidade encerra atividades após 15 meses de atuação ininterrupta, com milhares de atendimentos e vidas salvas.

Pedidos de internações serão atendidos nas alas de Covid-19 no Hospital Municipal de Imperatriz, HMI/Socorrão e Unidade de Pronto Atendimento, UPA São José. Além disso, a população pode buscar atendimentos na rede estadual, no Macrorregional, Hospital de Campanha do Centro de Convenções e Regional Materno Infantil.

“Foram 450 dias de intenso trabalho dos mais de 100 profissionais que se dedicaram 24 horas na batalha contra a Covid-19”, informa a secretária Mariana Jales, ao ressaltar que a unidade do município foi pioneira em montar esse tipo de atendimento em todo o estado do Maranhão. “Inauguramos em tempo recorde, no dia 20 de abril, e mantivemos aberto mesmo quando todos fecharam, pela persistência em não desistir de cuidar dos que mais necessitaram.”

Ela ressalta que o hospital já cumpriu sua missão. Com taxa de ocupação praticamente zerada, o prédio se transformou em leitos e corredores vazios. “Vencemos a batalha, mas o trabalho continua em outras unidades. Os leitos de UTI do HMC, mais os de enfermaria, já estão sendo montados nas alas de covid citadas, para acolher pacientes, caso tenha demanda”, explicou Mariana.

De acordo com a secretária, não se justifica manter o hospital aberto com a taxa de ocupação registrada no mês de julho, que chegou a 3,3% nesta última semana. Ou seja, dos 59 leitos existentes, apenas dois estão ocupados.

“Hospital de Campanha é para funcionar provisoriamente e mesmo assim não fechamos um dia sequer nestes 15 meses. Contudo, com o avanço da campanha de vacinação, os índices da doença diminuíram, e o número de mortes também. Por isso a decisão de remanejar os leitos. No entanto, vamos ficar vigilantes, se houver necessidade, criaremos novos leitos”, finalizou Mariana Jales.

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