IMPERATRIZ - Diversas manifestações foram realizadas quando o Brasil ultrapassou no último sábado (19), a marca de 500 mil mortos pela Covid-19, tornando-se o segundo país no mundo com o maior número de vítimas da doença, tendo à frente apenas os Estados Unidos que contabilizam mais de 600 mil óbitos.

Ontem (20) o Fórum de Mulheres de Imperatriz também protestou no Centro da cidade, na Praça de Fátima, e fez uma homenagem às vítimas da Covid-19 manifestando solidariedade e carinho às famílias enlutadas. Nos cartazes as palavras de ordem cobravam o fim de tantas mortes, as mulheres também levaram calçados que pertenciam às vítimas e outros objetos simbolizando as vidas perdidas para o vírus.

“Meu sentimento é de indignação e de revolta, por pensar que tanta coisa poderia ser evitada, é inadmissível morrer tanta gente todos os dias por uma doença que já tem vacina. É por expressão transformar o luto em luta para que a humanidade não esqueça isso nunca e para que não seja repetido o maior genocídio da história. Se a gente não barrar esse sujeito teremos um milhão de morte, o Fórum de Mulheres não vai se calar, mesmo que sejamos cinco gatas pingadas estaremos lutando”, disse uma das integrantes do Fórum, Zezé Barros, que perdeu o primo Hilton Filho, entre parentes e amigos.

Desde o início da pandemia Imperatriz já registra 832 mortes por Covid-19. Até agora 72.941 pessoas receberam a primeira dose do imunizante e 23.166 as duas doses. A cidade tem cerca de 260 mil habitantes segundo o IBGE.

“Uma manifestação de pesar por mais de 500 mil vidas perdidas na pandemia da Covid-19, a gente fez uma homenagem pela ausência, o encontro reuniu amigos, parentes, pessoas muito queridas pela nossa sociedade, com o objetivo de sugerir também que a sociedade continue junta, unida, pra superar tanta dor e sofrimento. Foi um encontro de muita dor e de muita esperança”, relatou Conceição Amorim, que coordena o Fórum de Mulheres.

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