Mercado de Trabalho

Mulheres avançam em profissões dominadas por homens

Elas lutam contra o preconceito e provam que gênero não define a ocupação que se deseja seguir.

Angra Nascimento/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
Mecânica de máquinas peadas é a única mulher atuando na função em toda a empresa.
Mecânica de máquinas peadas é a única mulher atuando na função em toda a empresa. (Foto: Reprodução)

IMPERATRIZ – Papéis de gênero ainda influenciam as escolhas profissionais, mas a presença feminina está em ascensão em formações e carreiras tidas predominantemente como masculinas. Quebrando paradigmas, elas lutam contra o preconceito e provam que gênero não define a ocupação que se deseja seguir.

Em um escritório de energia elétrica em Imperatriz, Katiane organiza toda a equipe, traça rotas e elabora o plano de atuação do dia. Mas é a campo que ela acompanha de perto o trabalho e faz o controle de qualidade do serviço que é conferir ligações novas de energia elétrica.

Em toda a região de atuação da empresa que compreende pelo menos 40 municípios da região Tocantina, Katiane lidera 11 equipes, onde a maioria dos integrantes é homens. “Nunca fui poupada pelo desafio de ser mulher. Minha liderança nunca diferenciou pelo fato de ser mulher”, afirma a profissional.

May Melo também ocupa uma função que desde sempre vinha sendo ocupadas por homens numa grande empresa de papel e celulose. Mecânica de máquinas peadas, ela e é a única mulher atuando na função em toda a empresa.

A profissional ressalta que a função vai além do desafio diário e pessoal, é uma representatividade importante para mostrar para outras mulheres os campos de trabalho que podem ser explorados.

“O meu relacionamento com meus colegas de trabalho tem sido uma atividade bem dinâmica, bem proativa, o qual eu não tive nenhum tipo de restrição pelo fato de ser mulher, e também, mostrar que há uma igualdade e liberdade”.

O gestor da empresa onde a May Melo trabalha diz que aquele conceito de cargos com gênero estar ultrapassado, e que o diferencial deve ser a capacitação para a vaga. “A gente ter a figura feminina na parte mecânica, ambiente que era extremamente masculino, é uma quebra de paradigma. A gente busca pela capacitação e nem pelo gênero”.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.