IMPERATRIZ – Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que o Maranhão tem uma das maiores taxas do Brasil na detecção de HIV em gestantes. Em Imperatriz, segunda maior cidade do Estado, o número aumentou nos últimos dois anos.
De acordo com dados do Hospital Regional Materno Infantil (HRI), o número de gestantes diagnosticadas com HIV subiu de 45 em 2018 para 52 em 2019, em mulheres de 22 municípios da região. Só em Imperatriz o número saltou de oito em 2018 para 14 casos em 2019.
O teste é feito no começo da gravidez, nos postos de saúde, e dentro do Hospital Regional Materno Infantil. De acordo com o médico ginecologista, Pedro Mário, quando o diagnóstico ocorre nos três primeiros meses da gestação, diminui muito as chances de o bebê ser infectado pela doença quando é seguido o protocolo.
“O exame é importante porque vai identificar quem tem a doença, e uma vez diagnosticada soropositiva, a paciente deve iniciar imediatamente o tratamento, porque isso vai reduzir a carga viral dessas pacientes, e quanto menos vírus circulando, menor o risco para as crianças durante a gravidez, durante o parto”, ressalta Pedro Mário.
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