Crime bárbaro

Mãe de menino morto pelo padrasto acredita que também seria assassinada

"Eu bancava a despesa de tudo. Há um mês eu falei que ia separar", contou a jovem.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h17
Francielson Gomes Pereira confessou ter matado a criança.
Francielson Gomes Pereira confessou ter matado a criança. (Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ – A adolescente, de 15 anos, mãe do bebê Ângelo Gabriel Sousa Borges, de nove meses, morto a golpes de facão, declarou que jamais imaginou que isso fosse acontecer. A criança foi brutalmente assassinada por volta do meio-dia dessa segunda-feira (30), em Governador Edison Lobão, distante 30 km de Imperatriz, pelo padrasto Francielson Gomes Pereira, de 18 anos.

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A jovem dona de casa contou que morava com o suspeito confesso do crime há apenas cinco meses. Disse, ainda, que estava pensando em se separar devido às constantes brigas. “Ele era uma pessoa dentro de casa muito calada, não queria se mexer pra nada. Eu bancava a despesa de tudo. Há um mês eu falei que ia separar (...)”, ressaltou a jovem, que deu detalhes de como encontrou o corpo da criança golpeada no chão.

“Estava fazendo o almoço, só deu tempo ir lá fora, quando cheguei, olhei na cara dele e falei: ‘o que é isso na sua cara, anda se pintando?’. Ele apontou para o quarto, pensou que eu ia pegar meu filho e ficar com ele no braço. Era o tempo dele me matar também. Só que eu saí no desespero para chamar os vizinhos pra me ajudar. Só vi a metade do corpo dele (Ângelo Gabriel) e saí correndo. Ele (Francielson Gomes) ficou olhando pra mim”, detalhou, a moça completamente abalada, que acredita que também seria morta pelo companheiro.

Ainda de acordo com a adolescente, o principal motivo das brigas, é porque ela queria a separação, mas Francielson, não aceitava. Inclusive, ameaçava cometer suicídio, caso isso acontecesse. Após golpear a criança, o suspeito permaneceu no local do crime até a chegada da polícia. Na delegacia confessou e deu detalhes de como praticou a barbárie, que segundo ele, foi “um impulso”.

Primeiramente, ele colocou o menino para dormir na rede, em seguida, o colocou na cama e começou a golpeá-lo até a morte. O padrasto chegou a contar que, no primeiro, golpe a criança chorou, mas ele não parou deixando a vítima ensanguentada no chão do quarto onde foi encontrada sem vida pela mãe, com a parte do corpo decapitada.

Ainda desolada pela morte do filho, a mãe de Ângelo Gabriel chorou muito na delegacia e afirmou que Francielson é um "psicopata". Para a polícia, o suspeito agiu “por ciúmes ou pelo fato de haver essa promessa de separação”.

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