Ocupação irregular

Justiça determina desapropriação da invasão do Bom Jesus, em Imperatriz

O terreno foi invadido em 2015 e, desde então, vem sendo comercializado de ilegalmente.

Angra Nascimento / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h17
A cidade de Imperatriz é constantemente afetada com invasões, seja de áreas públicas ou privadas.
A cidade de Imperatriz é constantemente afetada com invasões, seja de áreas públicas ou privadas. (Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ - Uma medida judicial determinou a desapropriação da invasão Bom Jesus, em Imperatriz, que foi invadido em 2015. Segundo a Justiça, o terreno foi invadido por oportunistas que se aproveitaram da situação para ocupar e comercializar ilegalmente lotes da área. Apesar de se tratar de uma área privada, os invasores desde então, comercializam lotes de maneira irregular, enganando pessoas, que acabam também sendo prejudicadas, pois elas compram lotes sem saberem que se trata de uma invasão ilegal.

Através de denúncias anônimas, foi identificado um dos líderes da invasão. Trata-se do servidor público que trabalha como agente de trânsito, Juracy Nascimento de Andrade, que tem formação superior, e uma renda mensal de R$ 3.913,42, conforme consta no Portal da Transparência. Além disso, tem casa própria e transporte.

Ainda em 2015, os proprietários conseguiram na Justiça a reintegração de posse do loteamento, no entanto, a área acabou sendo novamente invadida, causando um grande prejuízo financeiro aos verdadeiros donos. Além disso, a área é considerada atualmente de risco. Moradores adjacentes têm reclamado entre outras coisas, de ligações de energia elétrica feitas de forma irregular, as famosas gambiarras, as quais têm provocados riscos para a comunidade em geral, já que podem gerar acidentes fatais.

A cidade de Imperatriz é constantemente afetada com invasões, seja de áreas públicas ou privadas. Estas ocupações irregulares, como a invasão do Bom Jesus, por exemplo, resultam em surgimentos de bairros sem infraestrutura mínima que as pessoas precisam para viverem.

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