IMPERATRIZ – Mais um julgamento foi realizado este mês em Imperatriz, entre os três casos marcados pelo Tribunal de Júri da Comarca da cidade. Alisson Pereira Lima, de 23 anos, sentou no banco dos réis, sob acusação de ter praticado um homicídio em 2014.
A vítima foi Genildo dos Santos Lima, assassinado a tiros no dia 22 de fevereiro daquele ano. O crime foi praticado num porto de combustível, na Avenida Pedro Neiva de Santana.
A tese de homicídio qualificado por motivo torpe foi defendida pelo promotor de Justiça, Carlos Róstão. O promotor ressalta que o acusado nega a autoria do crime. “Ele nega, mas para o Ministério Público está clara a sua participação. Existem testemunhas oculares, pelo menos duas, que afirmaram categoricamente que foi ele quem efetuou os disparos que ceifou a vida da vítima”.
A motivação do crime teria sido a desconfiança do acusado que afirmava que a vítima estaria olhando para a esposa dele. Quatro testemunhas foram ouvidas no caso. O réu está preso e cumpre pena por outro crime. O Ministério Público afirma que existem outras acusações sob Alisson, como outro homicídio, também praticado em 2014, na Vila redenção II.
Ele foi condenado por homicídio qualificado, sem qualquer possibilidade de defesa da vítima, a 16 anos, sete meses e 15 dias de reclusão em regime fechado a serem cumpridos na Penitenciária de Pedrinhas.
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