IMPERATRIZ – Só no ano passado pelo menos 2.500 pessoas contraíram Tuberculose no estado, sendo 75 delas morreram. Apenas em Imperatriz, foram registrados 77 casos. A coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose de Imperatriz, Menildes Paixão, alerta que só se curam da doença os pacientes que fizerem o tratamento até o final, que é feito gratuitamente pelo SUS.

“O paciente, quando ele inicia o tratamento, geralmente, no segundo ou terceiro mês, ele diminui a tosse, que é o principal sintoma e começa a ganhar peso. Aí a gente tem essa preocupação de orientar: ‘olha, você vai melhorar, mas você não tá curado'. Precisa encerrar o tratamento e tomar o medicamento diariamente até os seis meses. Até fechar o tratamento por completo. Porque, caso ele interrompa esse tratamento, ele pode se tornar um tuberculoso resistente.”

Um tuberculoso resistente é o paciente que não consegue ser tratado apenas com a medicação inicial do tratamento. Depois que abandona o tratamento, a doença pode demorar para voltar, mas ela volta e com sintomas mais fortes. E, além de precisar de uma medicação mais potente, o tratamento será por um período maior. O pior de tudo é se esse paciente transmitir essa bactéria mais resistente para outras pessoas.

Por isso, faça como a funcionária pública Liviane Araújo, de 39 anos, moradora do bairro Parque São José, em Imperatriz. Ela conta que já teve a doença, mas que concluiu o tratamento de seis meses. Na verdade, a dificuldade que ela teve foi diagnosticar a doença. A princípio um médico suspeitou que a tosse que ela tinha era uma reação alérgica. Liviane tomou xarope por três meses, mas os sintomas não melhoraram.

Quanto mais cedo for diagnosticada, mais fácil é o tratamento da Tuberculose. Os principais sintomas são: tosse há mais de três semanas, febre ou suando demais a noite. Diante desses sintomas, o conselho é procurar ajuda médica.

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