Investigação

Polícia investiga morte de ex-policial militar, em Imperatriz

As primeiras investigações apontam para acerto de contas ligado ao tráfico de droga.

Angra Nascimento / Imirante Imperatriz

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h19
José Gomes da Silva, 51 anos, conhecido como “Zé Ruela”, foi assassinado com oitos tiros de pistola dentro de um ferro velho.
José Gomes da Silva, 51 anos, conhecido como “Zé Ruela”, foi assassinado com oitos tiros de pistola dentro de um ferro velho. ( Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ – O primeiro homicídio do mês de março, em Imperatriz, aconteceu na tarde dessa quinta-feira (1º). A vítima foi o ex-policial militar com várias passagens pela polícia, José Gomes da Silva, 51 anos, conhecido como “Zé Ruela”. Ele foi assassinado com oitos tiros de pistola em um ferro velho em que ele era proprietário, no bairro Jardim São Luís, por dois homens que estavam em uma motocicleta.

As investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) já foram iniciadas. A principal linha de investigação é que a morte pode ter sido por acerto de contas, por tráfico de drogas. “A vítima, ao longo da carreira na polícia, teve uma série de crimes, como homicídios, roubo de veículos e narcotráfico”, explica o delegado regional Eduardo Galvão, lembrando que a última prisão de destaque de “Zé Ruela” foi feita em 2010, no Mato Grosso, ocasião em que foi preso com 44 quilos de cocaína que seriam trazidos para Imperatriz.

O delegado reforça que “Zé Ruela” militava no mundo do crime, sendo um dos criminosos antigo. Com uma vasta ficha criminal, acabou sendo expulso da corporação do 3º Batalhão da Polícia Militar, do qual foi integrante. “A morte dele, muito provavelmente foi acerto de contas, e a principal linha é sob a questão de roubo de veículo e tráfico de drogas”, reforça Galvão.

Cabe lembrar que nos últimos dias, várias apreensões de drogas estão sendo feitas em Imperatriz. “Como ‘Zé Ruela’ é uma das pessoas de destaque na região pelo tráfico, provavelmente seja responsável por ter perdido algumas dessas drogas recentemente apreendidas”, aponta o delegado.

Para Galvão, a identificação e autoria do crime é só uma questão de tempo. Além disso, a polícia espera também saber a motivação da execução. “Nos últimos dias estamos vendo a morte de várias pessoas ligadas ao mundo das drogas, além dos traficantes que foram presos recentemente”.

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