Violência

Onda de crimes, em Imperatriz, pode ter relação com o tráfico de drogas

Em cinco dias, quatro pessoas foram assassinadas e várias outras baleadas.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
Várias mortes foram registradas, além de tentativas de homicídios.
Várias mortes foram registradas, além de tentativas de homicídios. (Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ – Desde o duplo homicídio de dois homens, identificados como Thiago Santos Silva e José Tamaro da Silva, executados a tiros, no Parque Alvorada II, no último domingo (11), uma onda de assassinatos se desencadeou em Imperatriz. Várias mortes foram registradas, além de tentativas de homicídios.

Para a Delegacia da Polícia Civil, a onda de assassinato e tentativas de homicídios está relacionada com o tráfico de drogas, e provavelmente, os crimes são por acerto de contas. “Aparentemente, essas contendas que estamos assistindo nos últimos dias, decorrem de acertos de contas por associação ao tráfico de drogas”, ressaltou o delegado regional, Eduardo Galvão, lembrando que a forma como os crimes têm acontecido chama a atenção da polícia.

“As situações que tem acontecido esses disparos tem chamado a atenção da polícia. Ontem, por exemplo, por volta das 13h, houve uma pessoa que foi alvejada por um grupo no carro, a maioria desses carros com placas do Pará. Então, são grupos que estão em contendas acertando contas. A gente acredita que são grupos rixosos que estão provocando essa onda de crimes”, completou Galvão.

Desde domingo, foram quatro assassinatos com as mesmas características. O primeiro foi o duplo homicídio que teve como vítimas os jovens Thiago Santos Silva e José Tamaro da Silva, executados a tiros, no Parque Alvorada II.

Já Cleyton Pereira Marinho, de 20 anos, foi executado a tiros na terça-feira (14). Na mesma noite, houve quatro tentativas de homicídio. E na madrugada desta quinta-feira, foi assassinado Eduardo da Silva Rodrigues, de 17 anos. Duas pessoas que estavam com ele, também foram baleadas.

Todos os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

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