IMPERATRIZ – O Movimento Pelo Transporte Público (MPTP), entidade sem fins lucrativos que defende melhorias para o setor do transporte coletivo em Imperatriz, vem acompanhando com preocupação as discussões na Câmara de Vereadores em torno da aprovação de uma ementa que propõe alteração à lei que criou o serviço de táxi e um projeto que cria o táxi-lotação. A entidade vai se reunir nesta semana para avaliar as matérias.
Integrante do movimento, Evandro Fernandes disse que a preocupação da entidade está relacionada as vagas de gratuidade no transporte coletivo.
“A gente continua reafirmando, e reafirma que o transporte coletivo seja estatizado, de maneira que o município venha garantir a qualidade desse serviço a todos os usuários. Enquanto ficamos à mercê das empresas privadas não teremos um transporte de qualidade e com essa aprovação aí e nossa preocupação é deixar de fora de circulação as pessoas com deficiência, aqueles que usufruem do direito da gratuidade”, afirmou Evandro Fernandes, que é cadeirante.
Sem citar diretamente as duas matérias em tramitação na Câmara, Evandro Fernandes adiantou que o transporte alternativo, em geral, não apresenta a acessibilidade.
“(...)E não há indicio nesses projetos de lei apresentados na Câmara que vai contemplar as pessoas com deficiências e os idosos, aquelas pessoas que tem direito a gratuidade”, arrematou.
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