Ato público em Imperatriz

Servidores da Saúde realizam ato público em frente ao Socorrão, em Imperatriz

O ato fez parte da paralisação nacional, mas serviu para os servidores cobrarem demandas locais.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h24
Os servidores da área da saúde realizaram ato público no começo da manhã desta sexta-feira (31), em frente ao Socorrão.
Os servidores da área da saúde realizaram ato público no começo da manhã desta sexta-feira (31), em frente ao Socorrão. (Foto: Divulgação/ WhatsApp)

IMPERATRIZ – Servidores da área da saúde municipal realizaram um ato público em frente ao Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), mais conhecido por “Socorrão”, na manhã desta sexta-feira (31).

A manifestação teve por objetivo aderir a paralisação nacional contra a Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC do teto dos gastos públicos), reforma da Previdência, além de cobrar avanços salariais para a categoria.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Imperatriz (Sindsaúde), Janete Barreto informou que março é o mês da data-base dos servidores da saúde, e o ato fez lembrar que a categoria está atenta aos seus direitos.

Recentemente o sindicato já havia entregue um documento com reivindicações à prefeitura. Das 22 cláusulas contidas na Minuta, só três tiveram a contraproposta da prefeitura, foram rejeitadas em assembleia, mas sindicato e o Poder Executivo mantém canal de diálogo.

“Hoje fizemos um ato público de onde tiramos uma comissão para refazer a nossa Minuta e reenviar para a prefeitura. Eles dizem que já estão aguardando as novas propostas, e destas, vamos sentar novamente com a gestão semana para tentar chegar a um acordo, evitando assim outros movimentos”, disse Janete Barreto.

“Porque a partir de agora, nós podemos, saindo da data-base, fazer movimentos e até deflagrar greve, se for preciso”, ressaltou.

Barreto detalhou que as 22 cláusulas correspondem basicamente ao Estatuto do Servidor que está sendo descumprindo desde que a prefeitura mudou a contratação do regime celetista para estatutário.

“Estamos querendo, basicamente, o cumprimento do estatuto que está aí há um ano e meio e até agora os benefícios dos servidores, inclusive a liberação do FGTS tivemos que questionar na Justiça. Uma das principais metas de ser estatutário, o que motivou os servidores a não lutar contra o estatuto era receber seu FGTS, mas até agora não se teve o benefício de ser estatutário, não há nenhuma vantagem de ser estatutário”, disse.

As principais cláusulas da Minuta

De acordo com Janete Barreto dentre as principais pautas da Minuta enviada à prefeitura está o cobrança de reajuste salarial que possibilite ganho real (não foi definido o índice), uma vez que só foi sinalizado o repasse da inflação do período; o pagamento do índice de 70% do valor do índice de incentivo aos trabalhadores do setor hospitalar que vem sendo pago 40%; o cumprimento de uma portaria que determina a gratificação para servidores da Atenção Básica em Saúde, que nem foi baixada, ainda; estipular uma data e revisar o pagamento de forma correta do décimo terceiro salário da categoria e a atualização do pagamento dos vale-alimentação, que estão atrasados, ainda, da gestão anterior (outubro, novembro e dezembro).

Nota da Prefeitura de Imperatriz

A prefeitura confirmou que, desde os primeiros dias da gestão, o Município está conversando sobre as negociações. Logo em janeiro foi apresentada ao prefeito uma pauta de reivindicações, e a administração atendeu parte, dentro das condições orçamentarias do Município.

Quanto a manifestação de hoje, a prefeitura disse que não foi informada oficialmente sobre a resposta da proposta de reajuste apresentada ao sindicato, apesar de ter conhecimento que houve uma assembleia.

A administração está aberta a negociações apenas aguardando os representantes do sindicato.

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