Campanha

Campanha alerta sobre perigos e sintomas da hanseníase

A Campanha é desenvolvida pela Rotary Clube e conta com diversas ações.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h26
O médico Pedro Júlio Gonçalves alerta sobre os cuidados.
O médico Pedro Júlio Gonçalves alerta sobre os cuidados. (Divulgação /Raimundo Primeiro )

IMPERATRIZ – Com o objetivo de alertar sobre a hanseníase, o Rotary Club está desenvolvendo uma campanha de conscientização da doença. Para ajudar a esclarecer sobre o assunto, o trabalho conta com participação do médico especialista no assunto, Pedro Júlio Gonçalves.

Uma das ações realizadas foi uma palestra, na qual o médico Pedro Júlio esclareceu sobre os cuidados consideradas importantes relacionadas a doença, que em Imperatriz, tem um grande número de pessoas atingidas. Para o especialista, é preciso trabalhar na conscientização, no sentido de evitar novos casos.

Um dado tem preocupado as autoridades. De acordo com o médico, o número de pessoas infectadas é alarmante. Segundo Pedro Júlio, em Imperatriz, num grupo de 10 mil pessoas, 70 são portadoras da doença. Para evitar que o número aumente, ações de conscientização são fundamentais.

Por isso, o Rotary Clube está desenvolvendo diversas atividades principalmente em escolas, junto aos estudantes, com foco nas crianças, visando que elas esclareçam seus pais sobre os riscos da hanseníase.

Sobre a doença

A hanseníase é uma infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que se inicia, após uma incubação muito lenta, por pequenas manchas despigmentadas onde a pele é insensível e não transpira, e evolui para a forma tuberculosa, lepromatosa ou ainda intermediária (lepra).

Os principais sinais da hanseníase são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade; área de pele seca e com falta de suor; área da pele com queda de pelos, especialmente nas sobrancelhas; sensação de formigamento ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato.

Os sinais da hanseníase aparecem entre três e cinco anos, apresentando manchas dormentes. A doença é diagnosticada por meio de testes de sensibilidade, entre outros. Os locais onde as manchas mais surgem são as mãos, os pés, a face, as costas e as pernas.

A contaminação ocorre por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença e, que estando sem tratamento, elimina o bacilo por intermédio das vias respiratórias, secreções nasais, tosses, espirros, podendo, desta forma, infectar outras pessoas suscetíveis.

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