Violência

Cai o número de violência contra criança e adolescente em Imperatriz

O Creas divulgou o balanço geral dos casos registrados em 2016.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h26
Foram 2017 casos em 2016 e 371 em 2014, que gera uma queda de 157 casos em dois anos.
Foram 2017 casos em 2016 e 371 em 2014, que gera uma queda de 157 casos em dois anos. (undefined)

IMPERATRIZ - Com atendimento direcionado a criança, adolescente, idoso e pessoa com deficiência, do município de Imperatriz, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), em 2016, registrou 217 casos de violência contra a criança e ao adolescente, 119 casos de violência contra o idoso, 17 de violência contra a pessoa com deficiência e 31 de medidas socioeducativas.

Comparando esses índices aos dos últimos dois anos, houve uma queda de 157 casos de violência contra a criança e ao adolescente. O que segundo a coordenadora do Creas, Jucilene Reis, é um grande avanço. “Houve uma queda em relação aos casos de violência contra a criança, já tivemos números alarmantes. Só em 2014, foram 371. Então melhorou nesse aspecto”, disse.

Em relação aos casos de violência contra o idoso e pessoa com deficiência, ocorreu o inverso, aumentou as denúncias. Em 2015, para idosos foram 95 atendimentos e 17 para a pessoa com deficiência. Esses dados implicam dizer que houve mais conscientização social em não deixar o crime impune e realizar o primeiro passo: a denúncia.

“Cada ano tem havido aumento dos casos, mas também temos realizado toda uma sensibilização à sociedade civil para que continue denunciando, porque a partir da denúncia é que nós vamos tentar garantir, de fato, a integridade dessas pessoas”, explicou a coordenadora.

O balanço também esclareceu o perfil do agressor. Nos casos de violência contra a criança e ao adolescente, a figura paterna é predominante, seja o pai biológico, o padrasto ou o avô.

Na violência ao idoso se apresenta a figura do neto como principal agressor. Já na ocorrência da pessoa com deficiência o agressor é algum parente do convívio familiar. As localidades com maior incidência de casos de violência foram dos bairros: Bacuri, Vila Nova, Grande Santa Rita e Parque Alvorada I e II.

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