Caso Elizelda de Paulo

Suspeito de matar ex-mulher diz em depoimento que tiro foi acidental

Clodoaldo Alves estava escondido na fazenda de um trio dele em Ulianópolis (PA),

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h26
Clodoaldo Alves está à disposição da Justiça.
Clodoaldo Alves está à disposição da Justiça. (Divulgação /Polícia Militar )

IMPERATRIZ – Em depoimento prestado na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), na tarde desta sexta-feira (30), o comerciante Clodoaldo da Silva Alves revelou detalhes sobre o assassinato da ex-mulher dele, Elizelda de Paulo Alves, crime acontecido no dia 26 de dezembro em Imperatriz.

Clodoaldo ficou foragido por quatro dias até ser localizado na fazenda de um tio dele, em Ulianópolis (PA) e se entregado à polícia.

No depoimento de três horas de duração, o suspeito alegou que o tiro que matou a bancária foi acidental e aconteceu durante uma discussão do casal no quarto do hotel.

O delegado que preside o inquérito, Praxisteles Martins questionou a versão de Clodoaldo pela frieza do suspeito diante do caso. Para o delegado, Clodoaldo não teve, se quer, o cuidado de acionar o socorro, ao contrário, trancou a porta do quarto, o que colaborou para que ocorresse demora no atendimento, pois a vítima demorou ser encontrada.

“Ele mentiu quando chegou na recepção e disse para as funcionárias do hotel que ela (Elizelda) estava quebrando todo o apartamento”, destacou o delegado em entrevista à TV Mirante.

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Clodoaldo Silva foi transferido da cidade de Ulianópolis para Imperatriz por agentes da DHPP, sob comando do delegado Praxisteles, e foi direto para a delegacia especializada onde prestou depoimento. Em seguida foi levado ao Instituto de Criminalística (Icrim), que fica no mesmo complexo da delegacia, onde passou por exames de praxe.

Sobre a versão apresentada pelo suspeito, o delegado vai aguardar os laudos da perícia sobre o crime para concluir o inquérito e enviá-lo a Justiça.

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