Meio Ambiente

Campanha Salve o Rio Tocantins será lançada em Imperatriz, em dezembro

O lançamento da campanha será em dezembro, em data por ser definida.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
Ambientalista e chefe do Parque Nacional da Chapada das Mesas, Deijacy Rego é um dos coordenadores da campanha.
Ambientalista e chefe do Parque Nacional da Chapada das Mesas, Deijacy Rego é um dos coordenadores da campanha. (Foto: João Rodrigues/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Após o lançamento em Carolina, no Sul do Estado, no 17 de novembro, a campanha Salve o Rio Tocantins , será

lançada, em dezembro, em Imperatriz, em data e local, por serem definidos. Como o próprio nome sugere, a ação pretende reunir voluntários da sociedade civil, representantes de instituições públicas entre outros para recuperar o Rio Tocantins no trecho maranhense.

O ambientalista e chefe do Parque Nacional da Chapada das Mesas, Deijacy Rêgo, explica que a proposta da campanha consiste em criar os comitês da bacia hidrográficas Araguaia-Tocantins.

“Este é um movimento da sociedade civil e do governo. Tivemos a presença de nosso secretário de recursos hídricos e meio ambiente urbano Jair Viana, no evento em Carolina, representando o ministro Sarney Filho e o ICMBIO, que também está nessa luta e o IBAMA e o IFMA, que são parceiros nessa luta”, observa.

Várias entidades, também, participaram do evento e se propõem a colaborar com a campanha que, de forma prática, pretende conscientizar a população de 41 municípios sobre a importância da preservação ambiental, em especial, do Rio Tocantins e de seus afluentes.

Os impactos

Rêgo ressalta que a campanha vai atingir todo o trecho, desde a nascente do Rio Tocantins, em Águas Emendadas, no Estado de Goiás, até sua foz na Ilha de Marajó, que tem recebido muitos impactos negativos, resultados de uma série de fatores como a entrada em operação de usinas hidrelétricas, poluição, erosão e, atualmente, a estiagem. Ele cita como exemplo os barramentos existentes da Usina Serra da Mesa a de Estreito.

“Do primeiro barramento até aqui na Usina de Estreito são cinco grandes lagos, cada lago desse gera um impacto negativo grande e também, impacto positivo porque gera energia para o Brasil, gera empregos, gera renda. Acontece que todo impacto positivo cria , também, um impacto negativo”, diz.

O chefe do Parque Nacional da Chapada das Mesas, diz que os impactos ambientais estão prejudicando, principalmente, moradores das margens do rio, pescadores e agricultores familiares.

Os comitês

Após a reunião do dia 17, em Carolina, a coordenação da campanha já agendou uma para Imperatriz, em dezembro, Marabá (PA) e a outra em Miracema (TO), municípios considerados estratégicos na bacia Araguaia-Tocantins.

O comitê é um órgão institucional ligado ao Conselho de Recursos Hídricos que funciona de forma tripartite.

“Nesse caso, os comitês, são compostos por um conselho tripartite em que um voto é do governo, o outro voto é dos empreendedores quem por ventura queiram outorga de água do rio e a outro da sociedade civil, que somos nós”, conclui.

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