IMPERATRIZ – A jovem Nayara Reis Paixão, de 27 anos, assassinada a tiros no dia 7 de outubro, na área da Beira-Rio, foi vítima de um crime passional e “encomenda”.
A Polícia Civil já elucidou o caso, aprendeu um adolescente suspeito como autor e tem em mãos o Mandado de Prisão expedido pela Justiça, em desfavor Jadeon Jeová Cabral Abreum ex-namorado da vítima.
O delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão informou que as investigações desenvolvidas por suas equipes apreenderam o adolescente ainda no sábado (8), que confessou a autoria e delatou o mandante.
“Os investigadores da Delegacia Regional fizeram a apreensão dele ainda no sábado e ele confessou. Na realidade ele foi convidado para praticar um assalto contra essa moça e chegando no local, já sabia que se tratava de uma ex-namorada dele (...) e ele ofereceu um veículo e a quantia de mil reais para participar do crime e ele aceitou e ele é o autor do disparo”, ressaltou o delegado.
O delegado disse que o adolescente não apresentou a camisa a qual estava trajando no dia do crime, objeto que se desfez após deixar o local do homicídio. Já a arma utilizada para o crime era de Jadeon Jeová, o ex-namorado. “O Jadeon premeditou o crime. Com cerca de duas semanas que ele fez esse convite para o assalto, deu o dia e o horário que a pessoa estava saindo do trabalho, por volta das 21h. Já estava premeditado e acertado”, detalhou o delegado, acrescentando que a motocicleta utilizada para o crime foi apreendida e está no pátio da delegacia.
De acordo com o delegado, Após o crime, o adolescente recebeu como pagamento a quantia de R$ 500 do total de R$ 1 mil prometido, usou o carro na noite do crime, que foi devolvido em seguida. Quando o adolescente foi apreendido estava acompanhado de parentes.
Como parte das investigações, os investigadores usaram duas imagens de uma câmera de segurança sobre os dois suspeitos juntos e o adolescente foi reconhecido.
“Jeová (Deon) (...), teve um breve relacionamento com a Nayara, diga de passagem e foi embora para São Paulo, e ao retornar tentou estabilizar esse relacionamento e nunca conseguiu e em fato, ciúmes, - não havia razão nem para ciúme porque houve um namoro muito breve-, e então ele acabou perpetrando esse crime por ciúmes, um crime passional, infelizmente”, concluiu o delegado.
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