Câmara de Vereadores

Em Tribuna Popular, ambientalista cobra mais fiscalização ao ambiente

Domingos Cézar criticou o Governo do Estado por desativa a Sema.

Imirante Imperatriz com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h30
O ambientalista Domingos Cezar participou da Tribuna Popular, na Câmara, nesta quarta (17).
O ambientalista Domingos Cezar participou da Tribuna Popular, na Câmara, nesta quarta (17). (Foto: Divulgação/ Gil Rodrigues.)

IMPERATRIZ – Em Tribuna Popular, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (17), o ambientalista e diretor da Fundação Rio Tocantins, Domingos Cézar Ribeiro, fez um alerta sobre a necessidade urgente de preservação do meio ambiente em Imperatriz.

A representante da entidade, que possui um memorial do pescador, lembrou que de 1963 para cá os riachos Bacuri, Cacau e Capivara praticamente morreram.

Domingos Cezar foi incisivo ao ressaltar sobre a vida dos riachos do município ao dizer que o Cacau, por exemplo, está com os dias contados em razão da falta de preservação ambiental. Ele aproveitou para solicitar providências ao poder público e à sociedade imperatrizense para preservar os riachos que cortam a cidade.

O ambientalista, também, disse ser importante que os órgãos de fiscalização coíbam rigorosamente a construção de imóveis nas margens do Rio Tocantins, bem como nas imediações dos riachos que passam pelos bairros de Imperatriz. E apontou a construção de usinas hidrelétrica no eixo do rio Tocantins como outro fator preocupante.

A derrubada a mata ciliar do rio foi outro tema apresentado que vem preocupando o ambientalista, que reforçou pedido de fiscalização do meio ambiente dos Estados do Maranhão e Tocantins.

Domingos Cezar lamentou, ainda, a decisão do governador Flávio Dino que resolveu transformar a diretoria regional da SEMA em um “quiosque” de atendimento em um shopping center em Imperatriz.

“Esse quiosque serve apenas para arrecadar licenças ambientais; pois se a pessoa tem uma empresa e precisa de uma licença ambiental basta procurar esse quiosque e fazer o que quiser, pois não existe nada de fiscalização e de preservação ambiental em Imperatriz e na região Tocantina. É um absurdo!”, concluiu.

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