Caso Bruno Caetano

Família não se conforma com soltura de acusado pela morte de jovem

Gustavo Magalhães havia sido preso acusado de matar Bruno Caetano.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31
Polícia diz que pecuarista matou estudante em crise de ciúmes.
Polícia diz que pecuarista matou estudante em crise de ciúmes. (Foto: Divulgação/ Polícia Militar)

IMPERATRIZ – A família e amigos do estudante Bruno Caetano Oliveira, assassinado na última sexta-feira (2), no seu local de trabalho, uma clínica no centro da cidade, não se conformam com a decisão judicial de colocar em liberdade, após a audiência de custódia, o suspeito do crime, identificado como Gustavo Magalhães.

Vanessa Caetano, irmã da vítima conta que “nada vai trazer de volta meu irmão. Mas, nós queríamos justiça, porque se ele (o suspeito) tivesse preso, não só ele, como a família, e os amigos, estariam mais ou menos conformados, que não basta a dor da perda, mas a dor a impunidade”, desabafou, ressaltando que Bruno era uma pessoa bastante conhecida, gostava de sair para se divertir e não tinha nenhuma inimizade declarada.

Inconformados, os amigos e familiares de Bruno, criaram uma campanha nas redes sociais usando a hashtag #EuNãoAceito. A campanha é porque o suspeito foi preso e logo depois foi solto. A comunidade no Facebook posta fotos de Bruno, e, também, compartilha notícias sobre o caso.

Bruno Caetano, que no próximo dia 14, completaria 30 anos, foi assassinado com golpes de canivete na clínica em que trabalhava, no Centro de Imperatriz. O suspeito do crime é o pecuarista Gustavo Magalhães Gonsalves de 28 anos.

Gustavo ficou preso na Unidade Prisional de Ressocialização por dois dias e foi solto depois de passar pela audiência de custódia. É que a Justiça entendeu que ele poderia responder pelo crime em liberdade, por não ter antecedentes criminais e ter morada fixa.

O juiz Delvan Tavares esclarece que: “uma audiência de custódia nada mais é do que uma audiência, em que a pessoa que foi presa em flagrante, ela seja apresentada ao juiz, para ele fazer uma análise dessa prisão em flagrante. Aí ele (o juiz) tem várias possibilidades. Ele pode, se achar que a prisão é ilegal, revogar a prisão. Se ele entender que a prisão, mesmo sendo legal, não há necessidade da permanência da pessoa na prisão e conceder uma liberdade provisória, ou ele pode converter essa prisão em flagrante, em prisão preventiva”, explica o juiz.

O crime

De acordo com a polícia, Gustavo Magalhães teria assassinado Bruno Caetano por ciúmes da namorada. A motivação teria sido por causa de mensagens nas redes sociais que teriam sido feitas pela vítima, que no passado teve um relacionamento com a atual namorada de Gustavo.

O suspeito foi ao local de trabalho de Bruno, e após uma discussão, o pecuarista teria aplicado um golpe de canivete no peito da vítima, que morreu no local. Para a Polícia Militar Gustavo Magalhães disse que agiu em legitima defesa.

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