Contra a violência

Movimentos sociais realizam, em Imperatriz, ato público contra a cultura do estupro

Ato público foi na tarde de hoje(3) nas ruas do Centro de Imperatriz.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32

IMPERATRIZ – Dezenas de pessoas, a maioria integrante de movimentos sociais, participaram na tarde desta sexta-feira(3) de uma caminhada com faixas e cartazes para cobrar do poder público ações pontuais para o combate a agressores de mulheres e contra o a cultua do estupro. O movimento encerrou na porta da Delegacia Especial da Mulher(DEM), no completo de segurança pública, no Centro.

O evento denominado ato Público de Imperatriz pelo fim da cultura do estupro teve inicio na Praça de Fátima e percorreu as ruas Luís Domingues, Coriolano Milhomem e encerrou na frente da Delegacia Especial da Mulher onde foi entregue um documento com uma pauta de reivindicações.

O documento chamado de Carta dos Movimentos Feministas e Sociais de Imperatriz apresenta oito solicitações, mas a principal delas diz respeito a falta de estrutura para o atendimento às vítimas de violência e a revitimização de quem procura na delegacia um refúgio das agressões.

Para o movimento, a maior violência ocorre quando a mulher chega na delegacia especializada para fazer uma “denuncia” ou pedir ajuda e não encontra uma equipe qualificada para o atendimento e acaba sofrendo destrato e é vítima mais uma vez da violência.

Além desse tema, a carta pede a divulgação dos números de casos registrados de violência contra a mulher nas delegacias do Maranhão semestral e anual, com dados retroativos dos últimos cinco anos; a instalação de Núcleos de Perícia Técnica para a Mulher e Criança nas dependências das Delegacias Regionais ou onde funciona a Delegacia Especializada da Mulher (DEM), para realização de exame de corpo de delito nas mulheres em situação de violência doméstica e familiar e violência sexual, garantindo a realização de perícia física e perícia psíquica para avaliar os sinais e sintomas de sofrimento decorrentes dos traumas e a realização de campanhas de educação para o combate à violência de gênero e respeito aos direitos humanos das mulheres e meninas, de maneira massiva e permanente nas escolas e meios de comunicação.

Ao todo 22 entidades e movimentos sociais assinam a carta.

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