Campanha

Semana do combate exploração sexual tem balanço positivo em Imperatriz

As atividades foram realizadas em vários pontos de Imperatriz.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32

IMPERATRIZ - Encerrada na última sexta-feira (20) a Semana do Combate ao Abuso e Exploração Sexual mobilizou centenas de crianças, pais e pessoas da comunidade que por meio de palestras educativas conheceram de forma mais profunda uma problemática enfrentada por muitas famílias em Imperatriz.

A programação com palestras, caminhadas e panfletagens ocorreu durante todos os dias focada em pedir um basta à violência; a pulverizar a temática da campanha: Quem ama protege, quem protege denuncia! e contou com a parceria da Secretaria de Políticas Públicas para a Mulher, Conselhos Tutelares, Ministério Público, Vara da Infância, Defensoria Pública, Secretaria de Saúde e Armazém Paraíba.

As atividades foram realizadas em vários pontos de Imperatriz, com início no polo do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos na Vila Vitória, passando pelos polos dos bairros São José, Vila Independente, Vila Conceição II, na Zona Rural no povoado Olho D’água, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Bom Jesus e encerrando a programação no CRAS Santa Lúcia.

Toda a mobilização teve por objetivo educar, orientar, informar e conscientizar crianças e adultos contra a violência sexual. Os altos índices de violência acometidos contra crianças e adolescentes no ano de 2016 também foram apresentados durante a programação.

Até o dia 30 de maio, foram registrados 59 casos de Abuso e Exploração Sexual, o que representa a 20% dos casos registrados em 2015. São estatísticas que assombram a rede de proteção dos diretos da criança e do adolescente.

A coordenadora do Creas, Jucilene Reis, faz um balanço sobre a Semana afirmando que superou as expectativas, tendo em vista que as ações foram bem planejadas, abrangendo pontos estratégicos e finalizada com resultados positivos.

“Nosso público esse ano foi bem maior, com muitas pessoas da comunidade, com muitas crianças que precisam de informação, o que possibilitou que a informação se espalhe, atingindo a comunidade em geral”, disse.

Ela relembra ainda que os casos de abuso e exploração sexual em Imperatriz, em sua maioria ainda têm o genitor ou a figura paterna como o principal agressor.

“É um crime escondido, uma vez que o maior índice de violência está acontecendo dentro da própria família. E isso não pode acontecer, justamente porque é a família a principal responsável por garantir a proteção da criança e do adolescente”, disse.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.