IMPERATRIZ – A Academia Imperatrizense de Letras (AIL), vai realizar na próxima quinta-feira (14), um tributo ao escritor maranhense João Renôr Ferreira de Carvalho.
Artistas, artistas, intelectuais e professores da área de Ciências Humanas e colegas de academia vão participar da homenagem especial ao escritor natural de Pastos Bons (MA).
Na primeira reunião de trabalho, após a morte do confrade no dia 24 de março, uma Quinta-Feira Santa, os integrantes da AIL fizeram uma lembrança e aprovaram a realização do tributo a João Renôr que acabou sendo definida para o dia 7 de abril, em horário por ser definido.
O escritor, era um dos maiores nomes em pesquisa histórica no Maranhão, com 14 obras escritas e dois títulos de Mestrado em universidades da França e da Bélgica.
As instituições exigem do mestrando o conhecimento de línguas antigas e as línguas modernas para poder fazer aprofundamentos maiores, um feito admirável de João Renôr que era Professor Doutor em História do Brasil, docente titular aposentado da Universidade Federal do Piaui (UFPI), reitor nas Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
“João Renôr fez um trabalho brilhante em Portugal quando trabalhou a Guerra do Maranhão de 1612 e 1614, uma historiografia desconhecida pelos livros de história, inclusive a gráfica do Senado reproduziu o material, o que o colocou num patamar muito elevado porque ele já tinha trabalhado outras 13 obras”, observou o acadêmico e sociólogo Francisco Lima Soares.
O sociólogo, lembra, ainda, que o escritor maranhense trabalhou em O Sertão, de Carlota Carvalho, uma obra equivalente a Vidas Secas, do autor Graciliano Ramos. Renor, também, tinha um conhecimento muito grande sobre os índios, desde os Tupinambás, da ilha de São Luís, até os Apinajés, do interior maranhense.
“João Renôr tem uma importância muito grande e às vezes ele se comportava como uma pessoa muito simples, que às vezes as pessoas não davam muito importância para ele. Depois que morre, é que se vai ver o tamanho do impacto que causou e a lacuna que vai provocar no Maranhão”, encerrou.
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