Por não terem ido sacar

Bolsa-Família: mais de 600 famílias podem ter benefício devolvido em Imperatriz

Mais de 600 famílias de Imperatriz poderão ficar sem o benefício do Bolsa-Família.

Imirante Imperatriz com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
Apesar da ameaça, as famílias, ainda, podem procurar uma unidade do Cras para se justificar e atualizar as informações.
Apesar da ameaça, as famílias, ainda, podem procurar uma unidade do Cras para se justificar e atualizar as informações. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

IMPERATRIZ – A coordenação do programa de transferência de renda Bolsa-Família (PBF), informou que mais de 600 famílias correm o risco de ter o benefício devolvido ao Governo Federal por falta de saque. As famílias que, ainda, não sacaram o benefício precisam buscar informações em um dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), espalhados pela cidade.

De acordo com o coordenador-geral do programa Bolsa-Familia, em Imperatriz, Junison Souza, 651 famílias poderão ficar sem o benefício. Segundo ele, a instituição financeira que comanda a transferência de valores confirma a informação.

Junison Souza disse que agora resta às famílias correr contra o tempo para garantir o recurso, ou seja, procure, o mais rápido possível, um Centro de Referência em Assistência Social para consultar a lista ou entrar em contato com a Caixa por meio do 0800 726 0207.

Estão nessa situação, as famílias que sofreram reversão do benefício - os casos em que as famílias deixam de fazer atualização cadastral, saem do programa e após atualização, volta a ter perfil para receber o beneficio – além disso, tem as novas inclusões que ficam aguardando aceite do PBF.

“Mês a mês é feita uma seleção automática das novas inclusões para recebimento do beneficio, assim como da atualização das famílias. Porém, até que a família seja comunicada via correspondência esse beneficio já está acumulado em conta. E em muitos casos, as famílias não atualizam o endereço e deixam de receber o comunicado. Por isso gera essa problemática”, explicou Junison Souza.

Ele informou ainda que para esses casos específicos, as famílias são previamente comunicadas no ato do atendimento presencial, sendo orientadas a buscar informação no Cras a cada 30 dias, mas que não agem conforme as recomendações.

“O beneficiário é orientado a ficar atento para a liberação do seu beneficio, sempre buscando informações no atendimento do CRAS. Seguindo esse protocolo evita toda essa confusão”, enfatizou Junison.

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