Pecuária

Sindicatos rurais articulam o fortalecimento da bovinocultura

A exportação de bois vivos pelo Porto do Itaqui foi um dos temas mais discutidos.

Imirante Imperatriz, com informações da Assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
Uma comitiva de produtores vinculados ao Sinrural do município já está sendo organizada para participar da audiência pública em São Luís.
Uma comitiva de produtores vinculados ao Sinrural do município já está sendo organizada para participar da audiência pública em São Luís. (Divulgação / Assessoria )

IMPERATRIZ – Gestores da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e representantes dos sindicatos rurais de Imperatriz e Açailândia discutiram, em reuniões esta semana, demandas dos produtores da Região Tocantina. Também foram apresentadas as ações voltadas para a cadeia produtiva da carne e couro.

A exportação de bois vivos pelo Porto do Itaqui, que representa mais uma oportunidade de negócios para a pecuária maranhense, foi um dos temas mais discutidos entre os produtores.

Segundo o presidente do Sinrural de Imperatriz, Renato Pereira, durante os encontros foram apresentadas as reinvindicações e demandas da categoria. “É nítido o interesse na implantação e operacionalização do sistema para exportação do boi em pé e da Sagrima esclarecer para nós, pecuaristas, as vantagens para o Estado e para os produtores, que são os principais beneficiários dessa nova forma de comércio”, ressaltou.

Uma comitiva de produtores vinculados ao Sinrural do município já está sendo organizada para participar da audiência pública, prevista para o dia 3 março, na Assembleia Legislativo do Maranhão, que vai aprofundar o debate sobre a venda de bovinos vivos para o exterior.

Em Açailândia, os produtores também manifestaram interesse na exportação e discutiram a tributação do gado para movimentações no Maranhão e para outros Estados. Para o secretário da Sagrima, Márcio Honaiser, o diálogo permanente com a sociedade é fundamental. “Acreditamos que o Maranhão tem um potencial enorme na bovinocultura. O estado já possui mais de sete milhões de cabeças de gado e podemos avançar ainda mais, especialmente na Região Tocantina”, disse.

O embarque bem-sucedido de cinco mil bois vivos pelo Porto do Itaqui, realizado no final de 2015, foi realizado em caráter experimental, mas já vinha sendo analisada pela direção da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e a empresa exportadora para se tornar parte do portfólio de negócios do porto.

A sanidade do gado, certificado como livre de febre aftosa com vacinação é uma vantagem competitiva nesse mercado. A construção de matadouros regionais e o fortalecimento do sistema de inspeção estadual permitirão, também, a maior oferta de carne processada de qualidade, para os mercados interno e externo.

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