IMPERATRIZ – Em reunião no auditório da Receita Federal, em Imperatriz, com instituições que trabalham na defesa de crianças e adolescentes, a titular da 9ª Promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz, Sandra Pontes, explicou os procedimentos do Disque 100.
O objetivo foi esclarecer quais são as etapas de cada processo e reforçar as metodologias de trabalho para melhor atender e encaminhar as denúncias sobre violações dos direitos das crianças e adolescentes.
A representante do Ministério Público enfatizou que todos estes processos são sigilosos, exatamente para não expor as crianças. Ela também indicou os cuidados com o tratamento que deve ser dado a crianças e adolescentes, tanto na fase de orientação, quanto no momento de tomar os depoimentos daqueles que sofreram violação.
“É importante identificar com quem a criança consegue se abrir. Psicólogos e assistentes sociais são muito importantes, mas às vezes ela se identifica com uma professora, um líder religioso etc. Por isso, é preciso ter a sensibilidade de saber procurar as pessoas certas na hora de conseguir os relatos”, destacou.
A coordenadora do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Jucilene Reis de Oliveira, considerou a reunião de grande aproveitamento para tirar dúvidas e abordar os problemas encontrados no dia-a-dia. “Era isso que faltava: um estreitamento com todos os parceiros para trocarmos experiências e alcançarmos melhores resultados”, afirmou.
Segundo a promotora Sandra Pontes, a reunião serviu, principalmente, para identificar a necessidade de capacitação dos novos conselheiros tutelares, que tomaram posse no início do ano, e de criação de um protocolo de autuação de denúncias sobre violência sexual contra crianças e adolescentes.
O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100. As denúncias podem ser anônimas, e o sigilo das informações é garantido, quando solicitado pelo demandante.
Saiba Mais
- MP e Rotary Club discutem regularização de calçadas em Imperatriz
- Falta de alimentos nos Caps motiva ação do MP contra o município
- MP cobra regularização de alimentos na rede de saúde mental
- MP pede condenação do Estado por falta de capacitação de policiais
- MP exige funcionamento de leitos da UTI infantil em Imperatriz
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.