Atenção!

Quaresma: aumentam as fraudes na venda de pescado

As fraudes em pescados podem ser realizadas por três métodos.

Imirante Imperatriz, com informações da Assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
(Foto: Geovana Frasão/Imirante)

BRASIL – A tradição católica do jejum de carnes vermelhas durante a quaresma, faz aumentar o consumo de pescados em todo o Brasil. Por isso, é preciso que os consumidores fiquem atentos as fraudes que podem ser praticadas no comércio.

De acordo com a assessora técnica da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Lilian Figueiredo, as fraudes em pescados podem ser realizadas por três métodos: glaciamento não compensando, quando o peso da camada de gelo que protege o peixe não é descontado na balança; adição excessiva de tripolifosfatos, substância que faz o peixe reter água; e a troca da espécie, ou seja, peixes importados de baixo valor agregado vendidos como se fossem peixes nobres da pesca brasileira.

Segundo a assessora, as principais espécies fraudadas são o linguado e o bacalhau, que são vendidos com essas designações nos rótulos, mas que na verdade o consumidor está comprando outras espécies com sabor e maciez inferiores e mais baratas, tais como merluza e saith, respectivamente.

“O consumidor acaba pagando caro por um produto inferior”, ressalta. A assessora técnica informa que essas ações acarretam prejuízos ao pescado nacional, uma vez que peixes importados, que entram no Brasil com mais baratos, tomam o lugar dos peixes nacionais. “Esse fator diminui o consumo de peixes nobres e faz com que o produtor tenha prejuízo”, acrescenta.

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