Pesquisa

Crise: 86% dos caminhoneiros reclamam queda nos serviços

Os dados são da Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros 2016.

Imirante Imperatriz, com informações da CNT.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

BRASIL – Mais de 86% dos caminhoneiros afirmam que afirmam que houve queda da demanda por seus serviços em 2015. Desses, 74,1% alegam que o motivo foi a crise econômica. No total, 44,8% têm alguma dívida a vencer. Os caminhoneiros rodam cerca de 10 mil km por mês e trabalham, aproximadamente, 11,3 horas por dia. Os dados são da Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros 2016, divulgados nesta quinta-feira (18).

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos caminhoneiros (88,4%) tem conhecimento sobre a Lei do Caminhoneiro, mas 34,7% não estão satisfeitos e não cumprem o tempo de descanso. Os caminhoneiros reclamam também das más condições de infraestrutura de apoio das rodovias.

Sobre a saúde, 44,6% procuram profissionais da área para prevenir doenças e 24,0% utilizam ou já utilizaram medicamento controlado. Desse total, 57,7% para hipertensão. 59,9% disseram consumir bebida alcoólica apenas aos fins de semana. 45,6% dos caminhoneiros receberam oferta de algum tipo de droga ou substâncias ilícitas. Do total de caminhoneiros entrevistados, 12,1% chegaram a experimentar.

A pesquisa mostrou, também, que a média de idade dos motoristas é de 44,3 anos e a renda mensal líquida média é de R$ 3,9 mil, sendo que caminhoneiros autônomos ganham R$ 4,1 mil e caminhoneiros empregados de frota, R$ 3,4 mil. Em média, os entrevistados estão na profissão há 18 anos e mais de 44 anos de idade.

A a Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros 2016 apresenta informações gerais sobre o profissional e a atividade. Foram entrevistados 1.066 caminhoneiros, entre autônomos e empregados de frota, de 4 a 14 de novembro de 2015.

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