Imperatriz – A suspensão das operações de voos da companhia aérea Gol, no Aeroporto Prefeito Renato Cortez Moreira, previsto para o próximo dia 29 de março, foi questionada durante sessão ordinária desta terça-feira (16) da Câmara Municipal de Imperatriz.
Os vereadores observam que a decisão da empresa não se baseia na falta de passageiros, mas devido à falta de equipamentos no aeroporto que permitem o pouso de aeronaves por instrumentos durante o período chuvoso.
“Quando chove o avião não tem condições de segurança para realizar o pouso, e no verão quando surgem queimadas e, consequentemente, fumaça a aeronave não pode decolar e aterrissar no aeroporto de Imperatriz, causando prejuízos à companhia aérea”, disse o vereador Hamilton Miranda (PMDB), que solicita providências à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Segundo Hamilton Miranda, a Infraero dispõe de recursos suficientes para modernização do aeroporto de Imperatriz, porém não investe na melhoria e a segurança viária na segunda maior cidade do Maranhão. No Aeroporto Prefeito Renato Cortez Moreira passam mais de 300 mil passageiros por ano.
Além disso, um dos vereadores questionou o elevado preço das passagens aéreas para quem deseja sair de Imperatriz para qualquer outra cidade do país. “O problema não é financeiro da companhia Gol, mas meramente técnico. E solicitou providências ao Ministério Público Federal (MPF) providências para obrigar a Infraero a instalar os equipamentos necessários para garantir a segurança viária no aeroporto Renato Cortez Moreira”, acrescentou o parlamentar.
Prejuízos
O parlamentar ressaltou que a saída da companhia aérea Gol causará um prejuízo enorme à economia de Imperatriz, afetando os setores de transportes, hotelaria, turismo e do comércio em geral.
“Temos que mobilizar a classe política maranhense, bem como a nossa bancada em Brasília para que providências sejam adotadas em prol de Imperatriz”, apelou Hamilton Miranda (PMDB).
O presidente da Câmara de Vereadores, José Carlos Soares Barros (PV) analisa “que não se pode colocar uma ‘faca no pescoço da empresa’ e exigir a continuidade dos voos sem que providências técnicas sejam adotadas pela Infraero. Enquanto esses equipamentos não forem instalados a comunidade imperatrizense continuará sofrendo com o transporte aéreo”, finalizou.
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