IMPERATRIZ – Durante a apresentação da empresa que vai atuar no transporte coletivo de Imperatriz, o Movimento Pelo Transporte Público (MPTP) disse que vai continuar lutando por um transporte de qualidade e pela fiscalização, pois, segundo o movimento, sem fiscalização não haverá um transporte coletivo que atenda a demanda da cidade e dos passageiros.

“O MPTP deixa claro que não ver no privado a solução para garantir a qualidade no serviço público. Por isso, vai continuar lutando por qualidade e fiscalizando este serviço que será prestado por essa empresa, cobrando da prefeitura que a mesma cumpra, também, seu papel que é fiscalizar o transporte de passageiro em Imperatriz”, afirma a nota divulgada pelo movimento.

A nota ressalta, ainda, a importância das manifestações realizadas durante esses mais de 100 em que a cidade está sem ônibus. Para o MPTP, essa pressão popular foi a responsável pela resolução do problema.

“Ressaltamos que se não fosse a pressão popular exercida pelos imperatrizenses, não teríamos essa resposta, que só veio depois de mais de 100 dias de luta. Se ficássemos calados, a resposta só viria na véspera da eleição, como já se viu em muitos outros casos”, diz a nota.

A luta pelo transporte coletivo de qualidade e passe livre para os estudantes vão continuar sendo as bandeiras de lutas do MPTP. “A luta por melhorias no transporte público não vai parar até que, verdadeiramente, tenhamos em Imperatriz um transporte público de qualidade, com passe livre aos estudantes”, finaliza a nota.

Depois de mais de 100 dias sem transporte coletivo na cidade, foi apresentada, nessa sexta-feira (15), a empresa de ônibus que vai operar no transporte coletivo de Imperatriz. A empresa Anil Transportes (Ratrans), de São Luís, foi a escolhida pela Prefeitura de Imperatriz, que prevê ônibus nas ruas a partir do dia 19 de fevereiro. Com relação ao valor das passagens, o prefeito garantiu que será mantida a tarifa anterior, de R$ 2,70.

A empresa ficará, inicialmente, por 180 dias, que é o prazo da prefeitura para abrir o processo licitatório e contratar, em definitivo, a empresa de transporte coletivo da cidade. A Ratrans começar a funcionar com 40 ônibus nas ruas da cidade em uma rota entre bairros.

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