IMPERATRIZ – A mobilização e greve geral por reajuste salarial, reposição de perdas e cláusulas sociais, com duração de 21 dias, foram o ponto alto das ações do Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA) em 2015. As discussões serão retomadas em 2016.

O delegado do Sindicato dos Bancários do Maranhão, na regional de Imperatriz, Luís Mais avalia que a conquista de 10% de reajuste poderia ter sido melhor.

“Do ponto de vista da organização, da adesão da categoria, da presença do sindicato junto a sua base em todos o Estado foi positivo, agora temos reconhecer que o resultado alcançado poderia ser melhor, mas a luta continua”, avalia.

Luís Maia ressalta que o sindicato dos bancários no Maranhão segue a mesma linha dos sindicatos da categoria nos Estados do Rio Grande do Norte e outras unidades da federação que reivindica perdas salariais históricas de 35%, enquanto outra base, formada por entidades do sul do país, pleiteava apenas 16%.

“Então vimos que mesmo essa dos 16%, que já era uma reposição rebaixada, alcançou 10% como todos sabem”, raciocina a liderança, acrescentando que o fator positivo foram alguns avanços nas chamadas cláusulas sociais como é o caso da “Lei das Filas”, a segurança bancária, a qualidade no atendimento e o fim do assédio moral.

“Isso continua. São bandeiras que o sindicato continua empunhando no sentido de que a população, a sociedade como todo tenha um bom atendimento, tendo em vista que os bancos tiveram alta lucratividade ou do sistema financeiros nacional” encerra a liderança.

Os bancários têm como data-base o mês de setembro quando discutem e apresentam propostas aos bancos. Após fim dos prazos legais, casos as reivindicações não sejam atendidas são deliberadas pela realização de greves como aconteceu este ano.

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