IMPERATRIZ – Enquanto as estatísticas sobre a violência crescem no Grande Santa Rita, em especial os assaltos e homicídios, a construção de uma unidade de segurança que serviria para reforçar o combate a criminalidade na região está parada há mais de 1 ano.
O local, que antes era um posto da Polícia Militar.
Quem passa na avenida Industrial, a cerca de 150 metros da área do “Ponto X”, se depara com uma obra bem adiantada. O prédio, que está murado, aparenta estar na fase de acabamento e o acesso ganhou um piso feito de bloquetes.
Duas placas de identificação revelam que o início da obra foi no dia 20 de abril de 2014 e o final deveria ser dia 20 de junho do mesmo ano.
Numa das placas consta que o valor da obra denominada Unidade Modular de Segurança com Portabilidade é de R$ 1.280.980,00 (Um milhão, duzentos e oitenta mil e novecentos e oitenta reais) e a execução é de responsabilidade do Governo do Estado, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).
O comandante do 3º Batalhão da PM, tenente-coronel Markus Lima admite que a obra está parada há 1 ano e seis meses, mas considera esse atraso natural.
“O atraso é normal de obras, inclusive não só lá, mas como a unidade do 3º Batalhão, com a construção do Ciops. Todas estão atrasadas, mas todas retomarão agora no início de dezembro com término previsto para março de 2016”, garantiu o comandante Markus Lima em entrevista ao Imirante Imperatriz .
O oficial reconhece a importância da unidade para as ações estratégicas de combate ao crime no Grande Santa Rita, região da cidade que é composta por pelo menos dez bairros.
De acordo com o oficial, caso estivesse em funcionamento, a unidade que ele chama de Unidade de Segurança Comunitária (USC), vai reunir cerca de 50 policiais e cinco carros de polícia. Atualmente, duas patrulhas dão assistência a toda essa região. Cada patrulha é composta por dois ou três policias.
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