Trânsito

Inspeção veicular reduz acidentes e aumenta segurança no trânsito

A redução do número de acidentes pode chegar a 40%.

Imirante Imperatriz, com informações da CNT.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
(Foto: Biaman Prado/O Estado)

BRASIL – Embora prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e regulamentada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a obrigatoriedade da inspeção veicular anual não é realidade na maior parte do país. Segundo especialistas, a questão da inspeção é fundamental e estratégica em termos de segurança.

“Atualmente, a documentação do carro é liberada somente com o pagamento de taxas e impostos. Ninguém sabe se o carro existe, se tem freios... É urgente pensar como devemos ampliar isso”, defende o presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio.

Pelas normas, os carros só deveriam ser liberados para circular se aprovados na inspeção de segurança, que verifica condições dos sistemas de sinalização, de iluminação, de freios, de direção, de eixo e suspensão e de componentes complementares.

A redução do número de acidentes pode chegar a 40%, caso haja ações de educação, fiscalização e da vistoria veicular. Em muitos acidentes, é notória a conservação imprópria dos veículos.

A política de inspeção veicular, que existe desde 1997, nem sempre é bem aceita pela população. A ampliação dessa política é defendida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores e pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Similares.

“Precisamos desenvolver uma cultura de inspeção”, diz o presidente da Anfavea, Luiz Moan. As entidades também defendem programas de renovação de frotas, com a finalidade de retirar veículos muito antigos de circulação, para aumentar a segurança e reduzir a emissão de poluentes.

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