Produção de leite

Projeto Balde Cheio será ampliado no Maranhão

A ampliação ocorrerá devido ao sucesso do projeto na Região Tocantina.

João Rodrigues / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
(Divulgação / Assessoria )

IMPERATRIZ – O projeto Balde Cheio , desenvolvido pelo Sebrae em parceria com a Embrapa, a estatal que atua na área de pesquisas para o Governo Federal, será ampliado no Maranhão a partir de novembro. O número de propriedades atendidas passará dos atuais 150 para 250 nas regiões sudoeste, sul e será atendida, ainda, a região do Vale do Mearim.

O programa oferece assistência técnica, tecnológica, gerenciamento, controle financeiro e administrativo que possibilita aos produtores rurais obter melhores resultados e lucros na produção de leite. Pelos cálculos da coordenação, em sete anos, a produção cresceu cinco vezes acima do normal.

O superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins explica que nessa nova fase o investimento que era de R$ 500 mil pelo Sebrae será ampliado para R$ 2,2 milhões em razão da parceria com o Governo do Estado.

“De posse dessa informação sobre o projeto na Região Tocantina, o Governo do Estado de interessou e buscou a parceria com o Sebrae para a expansão do Balde Cheio, a partir de novembro”, ressalta João Martins.

A novidade é que além dos municípios que compõem as regiões que tem Imperatriz e Açailândia como polo, a ação será ampliada para a região de Bacabal e Santa Inês. A proposta é ampliá-la para todo o Estado.

Martins lembra que o projeto vem obtendo boa participação instituições governamentais, prefeituras e, principalmente, os produtores de leite da região.

“Nós ouvimos esses produtores de leite para saber quais são suas dificuldades, seus gargalos, seus problemas e as sugestões que são importantes para a elaboração de melhorias no desenvolvimento da cadeia produtiva do leite”, raciocina.

Venda do produto

Na nova fase o Sebrae, também, pretende orientar sobre a venda dos produtos. A produção atual do projeto em 17 municípios é vendida em laticínios de Imperatriz e região (também assistidos pelos Sebrae), mas a expectativa é que o produto seja comercializado em outros Estados.

O superintendente lembra a cadeia produtiva do leite na região de Imperatriz e Açailândia é forte, mas a demanda reprimida no Estado ainda, é muito grande.

“Podemos produzir porque tem quem compre. A prova disso é que somente no ano passado, segundo dados da Secretaria de Fazenda do Estado, o Maranhão comprou o equivalente a 1 bilhão de reais de produtos lácteos e derivados do leite dos Estados vizinhos como Pará, Piauí, enquanto que poderíamos estar produzindo aqui”, alerta.

Martins afirma que uma das propostas do projeto é valorizar o produto do Maranhão para criar mais empregos e garantir produto de alta qualidade.

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