Investigação

Homicídio no Areal pode ter sido acerto de contas, diz PC

Fabiano Nascimento, 36 anos, foi executado com três tiros na cabeça.

Alan Milhomem / Imirante Imperatriz*

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
(Foto: Divulgação/ Antonio Pinheiro)

IMPERATRIZ – O homicídio na tarde dessa segunda-feira (26), na região do Areal, em Imperatriz, pode ter sido um acerto de contas, segundo o degelado regional, Eduardo Galvão. No crime, Fabiano Nascimento Mendonça, 36 anos, foi executado com três tiros de revólver na cabeça.

Ainda segundo o delegado, nenhuma das linhas de investigação foram descartadas, mas a que mais ganha força é a de acertos de contas. Há dez anos, Fabiano chegou a ser preso por receptação de produtos roubados. Havia um mandado de prisão contra ele em aberto, mas perdeu a validade neste mês.

“Pesava contra ele um mandado de prisão para cumprimento de pena. Informações apuradas logo após o crime, dão conta de que pessoas envolvidas nesses crimes do passado tenha contato com ele, mas a gente ainda não sabe destrinchar que tipo de envolvimento era esse, se estavam ameaçando”, afirmou Eduardo Galvão.

O delega também disse que as investigações apontam que, ultimamente, Fabiano estava mantendo contato com conhecido da polícia e suspeitos de vários crimes no Maranhão. A polícia ainda não sabe o teria motivado esses contatos, mas suspeita de algo dos crimes cometidos pela vítima no passado. O nome do criminoso não foi divulgado para não atrapalhar nas investigações.

A polícia já tem o nome de alguns suspeitos, mas segue em segredo. As investigações vão continuar, e o delegado acredita que o inquérito será concluído dentro do prazo de 30 dias, como manda a legislação, e que prisões preventivas podem ser decretadas a qualquer momento.

“Na situação já temos uma autoria provável. Existe até a possibilidade de que não tenha mandante, que seja o próprio executor, já que ele é envolvido com vários crimes de latrocínios e homicídios na cidade”, disse o delegado.

Nessa terça-feira, uma pessoa chegou a ser presa pela Polícia Militar com suspeita de envolvimento no crime, mas ele foi solto porque não foi comprovado nada. As polícias continuam realizando diligências sobre o caso.

*Com informações da TV Mirante.

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