IMPERATRIZ – Funcionários do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) denunciaram, no Ministério Público do Trabalho (MPT), casos de assédio moral vivenciados dentro no Centro. Segundo os servidores, os casos de violência psicológica, constrangimentos e humilhação teriam sidos praticados pela ex-coordenadora do Cerest, Dalvanira Mendes.

No mês de junho, 15 pessoas assinaram o documento que relata os casos de assédio moral, que foi encaminhado ao MPT. Um dos textos diz que as perseguições faziam a servidora de limpeza se sentir rebaixada, o que teria desencadeado um quadro clínico de depressão. Mesmo e tratamento, a funcionária teve recaída após se sentir humilhada e assediada. O documento também foi encaminhado para Ministério Público do Maranhão.

Ainda segundo o documento enviado ao MPT, os casos de abuso de poder por parte da coordenadora em frequentes, e o motorista do Cerest usava o carro do trabalho para buscar o filho da coordenadora na escola, levar o irmão dela para visitar o filho preso e até para transportar lixo doméstico.

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Imperatriz (Sindsaúde) pede providências urgentes. “O sindicato, ao ter conhecimento dessas informações, reunimos os trabalhadores e protocolamos uma denúncia no Ministério Público do Trabalho. A prefeitura também tem conhecimento desse caso, mas até agora não fomos informados de nada”, disse a presidente do Sindsaúde, Janete Barreto.

Depois de todas as denúncias, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) resolveu tomar uma posição e afastou Dalvanira Mendes do cargo de coordenadora do Cerest. Segundo o MPT, a denúncia está sendo investigada, mas o processo de investigação só será concluído quando o procurador responsável retornar de uma licença. A ex-coordenadora não quis se pronunciar sobre o caso.

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